Durante sessão na Câmara Municipal de Taboão da Serra, nesta terça-feira, dia 20, o vereador Enfermeiro Rodney (Podemos) fez duras críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, após a suspensão dos exames laboratoriais nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, medida determinada pelo Governo do Estado. Segundo o parlamentar, a decisão foi prejudicial à população e evidenciou o que ele considera descaso do governador com a saúde pública. “O ‘desgovernador’ Tarcísio de Freitas, que não gosta de saúde pública, cortou os exames laboratoriais das UBSs. Isso causou um problema muito sério em nossa cidade”, afirmou o vereador. Em tom mais contundente, Rodney não poupou críticas ao governador. “Tarcísio de Freitas não gosta de saúde pública. Já disse isso na cara dele quando veio a nossa cidade. O senhor destinou R$ 10 milhões para pintar a fachada do Hospital Geral do Pirajussara. Toma vergonha na cara, governador”, disparou. “O senhor está igual o calça apertada. Qual era o nome dele? João Doria. Rodrigo Garcia também passou por aqui e escutou o que precisava escutar. E o senhor não vai ter moleza não.” O vereador afirmou que será oposição ao governador em Taboão da Serra nas próximas eleições. “Vou trabalhar contra esse desgoverno. E quando houver acertos, farei questão de reconhecer. Mas em relação à saúde pública, o senhor falhou com Taboão da Serra”, concluiu. De acordo com ele, as coletas e agendamentos de exames nas UBSs já foram retomadas. “Todas as unidades estão novamente aptas a fazer exames laboratoriais. As pessoas que perderam o agendamento estão sendo contatadas para reagendar”, disse. O vereador também elogiou a atuação do prefeito Engenheiro Daniel, do secretário municipal de Saúde, Ailton Bogalho, e do setor jurídico da Prefeitura. “Quero agradecer o empenho de todos, que resolveram o problema em tempo recorde.” Rodney destacou que, graças à sanção da Lei Municipal 2.534/2025, de sua autoria, que cria o Poupatempo da Saúde e estabelece o Laboratório Municipal de Análises Clínicas, o atendimento pôde ser retomado com agilidade. “Se não tivéssemos essa lei sancionada, cairíamos na morosidade do processo. Foi ela que garantiu uma resposta rápida à população”, explicou.