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Trens da CPTM continuam parados nesta quinta-feira, dia 2

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Redação

02/06/2011 00:00
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Os trens da CPTM vão continuar parados, em assembleia realizada na noite dessa quarta-feira (1), o  Sindicato dos Ferroviários de São Paulo decidiram manter a greve, e ainda ampliaram a paralisação para as  linhas 7 (Luz-Jundiaí) e 10 (Luz-Rio Grande da Serra), a partir da 0 hora dessa quinta-feira, dia 2.

Nesse primeiro dia já haviam parado as linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana).  A CPTM oferece reajuste de 3,07% e vale-alimentação de R$ 17/dia. A proposta não foi aceita pelos trabalhadores que querem reajuste conforme a inflação de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, ou seja, 8%, e aumento real de 5%, e vale-alimentação de R$ 19.

Transtornos

Ônibus cheios, plataformas lotadas e pouca informação, esse foi o primeiro dia da greve dos transportes públicos. Os usuários dos trens tiveram muita dificuldade durante a manhã e à tarde, na volta para casa, principalmente quem mora nas regiões mais afastadas da capital paulista. A greve dos motoristas e cobradores do ABC também prejudicou a população.

De acordo com informações da CPTM, a Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) foi a mais prejudicada. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que 90% do efetivo deveria circular, mas a ordem não foi cumprida.

Metrô

Os metroviários devem se reunir, em assembleia, nessa quinta-feira (2), pra decidirem, em votação, se aderem ou não a paralisação, suspensa na noite de terça-feira. A categoria aguarda uma proposta da empresa.

Sabesp

Os funcionários da Sabesp encerraram a greve, iniciada a 0 hora dessa quarta-feira (1). O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), informou que os trabalhadores aceitaram a proposta da empresa. Eles receberão um aumento real de 1,51%, reajuste de 10,61% na cesta básica, reajuste de 10,07% no vale-refeição e de 10% no auxílio-creche.


COMUNICADO À IMPRENSA 
 
A CPTM lamenta a decisão arbitrária de três, dos quatro sindicatos que representam os empregados de suas seis linhas, que decidiram pela greve em assembleias realizadas na noite desta quarta-feira [1]. A Companhia apela à categoria para que cumpra a determinação do Tribunal Regional do Trabalho [TRT/SP] de manter 90% da operação nos horários de pico e 70% no vale.

Embora respeite o direito de greve, a empresa clama para que os sindicatos permaneçam em estado de greve, sem paralisar o sistema, o que se acontecer prejudicará cerca de 2,4 milhões de usuários que diariamente utilizam a rede da CPTM para chegar ao trabalho, à escola, ao médico, à rede hospitalar, entre outros inúmeros compromissos assumidos, confiando no serviço da companhia.

Aos empregados que estiverem dispostos a trabalhar nesta quinta-feira [2], a companhia vai garantir a entrada e o cumprimento da jornada. A CPTM acredita ainda que os sindicatos sensibilizados pela importância do trabalho prestado à população cumprirão a determinação do TRT, permitindo a operação do sistema.

Durante o processo de negociação, a CPTM manteve aberto o diálogo com os sindicatos e avançou na renovação de 65 cláusulas de benefícios sociais tradicionalmente concedidos aos empregados. Cláusulas que estão totalmente asseguradas como seguro de vida, cesta básica, planos de saúde médico e odontológico, além de 2/3 de gratificação de férias.

O reajuste salarial de 3,27% oferecido pela CPTM contempla 1,75% do IPC/Fipe dos meses de janeiro e fevereiro e 1,5% de aumento real, o que equivale a 86% do IPC/Fipe dos dois meses aos quais se refere o dissídio em razão da alteração da data-base de setembro para março, atendendo uma solicitação da própria categoria, durante a negociação do Acordo Coletivo 2010/2011.

Além disso, a CPTM reajustou o valor facial do vale-refeição, que é totalmente subsidiado pela empresa, em 8,77%, passando de R$ 15,63 para R$ 17, enquanto o Auxílio Materno-Infantil acompanhou o índice de 3,27% passando de R$ 198,39 para R$ 204,88.

 
 

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