Trânsito vira rotina na entrada de acesso a Embu das Artes
“Todos os dias é assim, na chegada em Embu, todo mundo com o pé no freio”, constata João Batista, Chapa, que fica bem na saída 279, à espera de caminhoneiros que contratam ajudantes. A observação de Batista, já faz parte da rotina de quem tem que passar pelo trecho da Rodovia Régis Bittencourt diariamente nos horários de pico, de manhã das 08 às 10 horas e a tarde a partir das 18 horas.
A Gazeta SP constatou que a maioria dos veículos são caminhões em direção ao Pólo Industrial de Embu das Artes. Mas no meio de tantos veículos pesados, os motoristas que simplesmente precisam entrar na cidade, sofrem. “Moro em São Paulo e trabalho aqui, até comecei a entrar mais cedo por causa do trânsito, mas mesmo assim não está adiantando, está tudo travado”, disse Alexandre Jurado. Entre os bairros acessados através da saída 279 estão o Jardim Magali, Santa Bárbara, Vista Alegre e Santa Rita.
Foto: Thiago Neme | Gazeta SP
Fila de carros se estende pela faixa da direita causando lentidão em todo o trecho
Além dos caminhões que buscam o caminho das indústrias, também existem aqueles que utilizam a saída como retorno na BR ou para fugir dos horários de restrição de caminhões na cidade de São Paulo. “Tenho que passar por aqui, porque caminhão é proibido na Avenida Santo Amaro”, relatou o caminhoneiro Amauri Fernandes.
Procurada pela Gazeta, a Autopista Régis Bittencourt, concessionária que administra a via, informou que o congestionamento é devido ao excesso de veículos nos horários de pico. “Não há nenhuma obra no local que interfira no tráfego. O acúmulo de veículos se deve aos usuários que acessam o Parque Industrial (principalmente os veículos pesados), o Rodoanel e o retorno sobre a rodovia para acessar a pista sentido São Paulo da Régis Bittencourt.”, informou através da sua Assessoria de Imprensa.