Na última quinta-feira, dia 17, um terremoto de 7,4 graus de magnitude que atingiu Antofagasta, no Chile, foi sentido por pelo menos 62 cidades brasileiras, entre elas Taboão da Serra e Embu das Artes, segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). Moradores de São Paulo relataram sentir reflexos do tremor. Além do estado de São Paulo, também houve registros dos tremores no Maranhão, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal. O sismólogo do Centro de Sismologia da USP, Bruno Collaço explicou por que o tremor que ocorreu no Chile foi sentido em São Paulo. “Isso acontece porque São Paulo está numa bacia sedimentar e os sedimentos têm a característica de amplificar as ondas sísmicas, na passagem das ondas sísmicas. Então eles amplificam as amplitudes. Isso, aliado ao fato do sismo ter ocorrido à noite, quando as pessoas estavam num momento mais calmo do dia, em casa, descansando, aumentaram as chances das pessoas sentirem esse evento”, disse Collaço. Ainda de acordo com a USP, não há motivos para preocupação com danos estruturais causados por esses tremores no Brasil. Veja a lista das cidades São Paulo - Americana - Araraquara - Assis - Barueri - Cajamar - Campinas - Carapicuíba - Cruzeiro - Diadema - Embu das Artes - Ferraz de Vasconcelos - Franca - Franco da Rocha - Guarulhos - Hortolândia - Indaiatuba - Itaquaquecetuba - Ituverava - Jandira - Jundiaí - Lins - Lorena - Marília - Mauá - Mogi das Cruzes - Mogi Mirim - Nova Odessa - Osasco - Ourinhos - Porto Feliz - Praia Grande - Registro - Ribeirão Preto - Rio Grande da Serra - Santa Branca - Santana de Parnaíba - Santo André - Santos - São Bernardo do Campo - São Caetano do Sul - São Carlos - São João da Boa Vista - São José dos Campos - São Paulo - São Vicente - Sorocaba - Taboão da Serra - Taubaté - Ubatuba - Valinhos - Várzea Paulista Santa Catarina - Chapecó - Florianópolis - Palhoça - São José Paraná - Campo Mourão - Londrina - Maringá Rio de Janeiro - Resende - Volta Redonda Distrito Federal - Brasília Maranhão - Chapadinha