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Segundo o relato de moradores, o córrego Poá começou a encher por volta das 18h20 no Jd. Mirna. “As casas foram atingidas, ficou mais de meio metro de água”, disse Maria José Domingues, enfermeira que mora no bairro Jd. Três Marias. O Intercap também foi bastante atingido. O piscininha transbordou, deixando diversas ruas e casas totalmente ilhadas.
Foto: Eduardo Toledo

Céu ficou escuro por volta das 17h40: sinal de alerta, vinha chuva forte
Na Rodovia Régis Bittencourt, três pontos de alagamento causam mais de cinco quilometros de congestionamento na pista sentido São Paulo. Próximo ao retorno do Pq. Pinheiros, os motoristas também encontram um trânsito lento. A av. Paulo Ayres também apresenta congestionamento.
Segundo Mário Gomes, da Defesa Civil, até o momento não foram registrados nenhum deslizamento de terra. Para emergências, o morador deve ligar para o telefone 199.
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Os bairros mais atingidos foram o Intercap, Centro, Jd. Mirna, Jd. Três Marias, parte do Laguna e Vila Santa Luzia. Segundo moradores, o córrego Poá subiu mais rápido do que o comum. “Não sei o que aconteceu, mas em menos de 10 minutos a rua [Getúlio Vargas] já tinha mais de meio metro de altura, desci do escritório correndo para tirar o meu carro”, afirmou o publicitário Silva.
No Centro, diversas ruas ficaram alagadas. A Av. Getúlio Vargas, a mais atingida, a água chegou a um metro e meio em alguns pontos. Já na rua Santa Luzia e na José Soares de Azevedo, o estrago foi um pouco menor: um metro. "O problema é a sujeira, a lama invade a casa do mesmo jeito, a gente acaba perdendo as coisas do mesmo jeito", questiona Mara Garcia, comerciante.
Foto: Vera Lima | Revista Folhetão News

Rua Getúlio Vargas foi, novamente, uma das mais atingidas pela enchente
Moradores da rua José Soares de Azevedo, também no centro, contaram que o córrego começou a transbordar por volta das 13h30. “Foi muito rápido, quando fui ver como estava a chuva a enchente já estava no meio do meu quintal e então começamos a subir os móveis e eletrodomésticos”, afirmou Carlos Antônio, morador da cidade há 20 anos.
Os estragos causados pela chuva foram menores do que o da enhente de outubro, mas a rapidez com que a água subiu intriga moradores e até a prefeitura. Em nota oficial emitida logo após a enchente, a assessoria de imprensa diz que obras no córrego Pirajuçara, próximas da av. Eliseu de Almeida, são responsáveis pelo refluxo da água, o que ocasiona o problema da enchente.
“Há 5 anos Taboão da Serra não passava por esses problemas de enchentes e em decorrência das obras no córrego Pirajuçara na altura da Avenida Eliseu de Almeida, que compete a Prefeitura de São Paulo, a água está fazendo refluxo e provocando enchentes na cidade. Informações dão conta que o leito do rio foi estreitado para realizar as obras da avenida Eliseu de Almeida e isso diminuiu o fluxo da água que consequentemente volta a Taboão da Serra”, informou a prefeitura através de nota oficial.
O trânsito ficou ruim em toda a cidade. Na Régis Bittencourt três pontos de alagamento (em frente a Seccional, próximo ao Shopping e a Repume) deixaram os motoristas parados em um congestionamento de mais de seis quilometros de extensão. No centro muitos motoristas diminuiam a velocidade para observarem a enchente, o que atrapalhava ainda mais o fluxo de veículos.
No Intercap, uma picape ficou submersa na enchente. No centro, pelo menos três carros foram atingidos pela água. Uma árovre caiu no Jd. Scândia.
Viaturas do Corpo de Bombeiros foram chamadas para resgatar moradores que ficaram presos em suas casas. Pelo menos seis pessoas tiveram que ser retiradas pelos barcos da corporação. A prefeitura colocou todo o efetivo dos agentes de trânsito nas ruas, o que ajudou a evitar mais congestionamentos. A defesa civil ajudou na limpeza das ruas com mais de 60 homens.