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Vigilância Epidemiológica realizará ação para verificar carteirinha de vacinação nas escolas de Taboão da Serra

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Redação

09/03/2023 22:59
Divulgação
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A Vigilância Epidemiológica e a Secretaria de Educação de Taboão da Serra, estão preparando um projeto para realizar a verificação de carteirinha de vacina em todas as escolas municipais, com foco nos alunos de até 5 anos.

A ideia é manter em dia a vacinação das crianças taboanenses, que, como em todo o território nacional, tem apresentado baixa adesão nos últimos anos.  Um exemplo, é a baixa adesão da vacina contra a poliomielite, que protege contra a paralisia infantil. No último quadrimestre de 2022, pouco mais de 48% das crianças  com até 4 anos, foram imunizadas em Taboão da Serra.

“Esses números são aterrorizadores, mas a gente tem a consciência de que não são números reais. Nós tivemos vários sistemas de monitoramento de vacina sendo mudado nos últimos 3, 4 anos. Isso acabou fazendo com que houvesse uma dificuldade para inserir dados. De cada 10 doses, por exemplo, que saem de dentro da Vigilância Epidemiológica, só 6 ou 7, são registradas de fato no sistema, ou porque não sobe, ou há alguma interferência, ou mesmo porque o próprio funcionário, acaba com tantas mudanças tendo alguma dificuldade”, comentou o médico Milton Parron Júnior, responsável pela Vigilância Epidemiológica.

Parron informou à reportagem que a Vigilância Epidemiológica e a secretaria de Eduação, trabalham juntas para elaborar um projeto para ir até as esolas municipais verificar as carteirinhas de vacinação.

“Estamos neste momento fazendo um projeto junto com a Educação para que a gente vá até as escolas verificar a carteirinha de vacinação das nossas crianças, principalmente dos menorzinhos, até 5 anos, para que a gente possa readequar, e se for o caso, se a gente encontrar realmente essa discrepância, que a gente faça uma varredura em todo o município. Pelo menos em cada escola a gente vai estar presente para verificar se esses dados são reais”, disse Parron.

O médico acredita que a situação irá mudar e a população voltará a procurar as unidades de saúde para se vacinar e vacinar seus filhos. “Esse é um problema, não de Taboão, mas do Brasil todo. Oss movimentos anti-vacinais, infelizmente, até pelo governo anterior acabaram se multiplicando. Parece que agora a gente vai ter outros números. Até o Zé Gotinha está voltando. Que seja bem-vindo, Zé Gotinha!”, finaliza Milton Parron.





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