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Policial de Taboão da Serra é preso acusado de alertar PCC sobre operações e receber propina

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Redação

21/12/2020 20:42
Marcelo Camargo | Agência Brasil
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Um policial civil de 49 anos, de Taboão da Serra, teve a prisão preventiva decretada pela justiça na última quinta-feira, dia 17. Ele é acusado de alertar o Primeiro Comando da Capital (PCC) sobre operações policiais e receber propina.



O Ministério Público Estadual também aceitou denúncia contra ele e outras 14 pessoas investigadas pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, receptação, corrupções ativa e passiva. As informações são do UOL.

Entre os acusados, 12 são advogados e oito já estão presos. Todos foram contratados para atuar de acordo com os interesses dos líderes da facção criminosa que estão em presídios federais de Brasília (DF), Mossoró (RN), Porto Velho (RO), Catanduvas (PR) e Campo Grande (MS).

De acordo com as investigações do MPE, o policial civil “estabeleceu relação promíscua com o PCC, desde agosto do ano passado, quando começou a passar à facção informações sobre diligências policiais, frustrando assim o resultado das operações”.

Ainda de acordo com as investigações o policial civil de Taboão da Serra se comunicava com uma advogada acusada de contratar outros defensores para compor a célula jurídica do PCC. A mulher também foi presa.

A coordenadoria nacional do jurídico do PCC era responsável pelos pagamentos de propina ao policial civil. Os advogados também eram pagos e recebiam, mensalmente, valores entre R$ 6 mil a R$ 8 mil.

O processo contra o policial civil de Taboão da Serra e as outras 14 pessoas denunciadas pelo MPE está sob segredo de justiça e, por isso, os nomes dos réus não foram divulgados.



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