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Keiko do Brasil levou emprego e renda para o Pirajuçara por 40 anos

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Redação

14/11/2019 19:15
Acervo / Jornal O Cidadão
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Publicado no Blog de Clayson Latorre

Olá amigos, nesta semana vamos relembrar mais uma matéria do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 316 do Jornal O Cidadão, publicada em julho de 1989. O destaque da semana foi o perfil empresarial uma indústria que marcou época em Taboão da Serra, a Keiko.

“Especializada em reatores para lâmpadas fluorescentes, está estabelecida em Taboão da Serra desde 1975, ocupando uma área de 26 mil metros quadrados com 3.500 metros quadrados de área construída. Sua área comercial mais representativa é São Paulo e Rio de Janeiro, que consomem 80% dos seus produtos”.

Foi assim que o jornal O Cidadão apresentava a Keiko do Brasil, uma das maiores indústrias do setor elétrico na época. Fundada um ano antes, em 1974, a empresa se instalou em Taboão da Serra um ano depois, na avenida Ibirama, onde atualmente é o Assaí Atacadista, no coração do Pirajuçara.

Acervo / Jornal O Cidadão
Produção de reatores na Keiko do Brasil. Empresa chegou a ter 270 funcionários no fim da década de 1980

“Segundo seu presidente, Kaoru Abe, Taboão da Serra foi escolhida, na época, pelo fácil acesso ao mercado consumidor, gerando maior facilidade na comercialização, tendo como aspecto político-administrativo o desenvolvimento da região, onde o aproveitamento da mão de obra era bastante promissor”.

Na época, a Keiko oferecia 22 tipos de reatores para lâmpadas fluorescentes, para as mais diversas condições de utilização e com variações de uso que podem chegar “aos 100 tipos”, destacou O Cidadão em 1989. A Keiko chegou a contar com 270 funcionários em diversos departamentos, entre eles: pintura, bobinas, montagem e metalurgia.

O presidente da empresa, Karou Abe, previa dificuldades para o início da década de 1990, quando a previsão de inflação batia os 35%. “Essa inflação precisa ser controlada. É necessário o governo tomar providências e controlar essa situação”, disse.

Karou Abe também foi um defensor do crescimento e progresso do Pirajuçara. “Precisamos de bancos, escolas profissionais, correio, posto de saúde aqui no Pirajuçara. Nossa região está bastante carente nestes aspectos”.

A Keiko empregou os taboanenses por mais de 40 anos, contribuiu com o crescimento da cidade, gerando impostos ao município e renda aos cidadãos da cidade. Em 2015 a empresa comunicou o encerramento de suas atividades com um breve comunicado em seu site oficial, colocando um ponto final em uma das indústrias mais icônicas da nossa cidade:

“A Keiko do Brasil Indústria e Comércio Ltda vem respeitosamente comunicar aos seus parceiros e clientes, que encerrou as atividades industriais e comerciais. Desde já agradecemos a parceria e dedicação que perdurou por mais de 40 anos”.

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