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Cooperativa Vida Nova afirma que alagamento na BR-116 não tem relação com obras de Embu das Artes

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O TABOANENSE

18/02/2023 23:42
Eduardo Toledo
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Os diretores da Cooperativa Habitacional Vida Nova, falaram em entrevista coletiva sobre os alagamentos ocorridos na rodovia Régis Bittencourt que interditou a via nos dois sentidos na altura do km 276,5 em Embu das Artes por mais de 24 horas, no início de fevereiro. Segundo eles, a obra do empreendimento não teve a ver com o ocorrido, como chegou a ser divulgado na época.

O diretor Hélio Tristão afirmou que o empreendimento possui barragens para captar água das chuvas. “Foi uma chuva torrencial, e aconteceu aquela enchente, mas nada tem a ver com a obra da Cooperativa. A rede de televisão de grande porte falou sobre o que estava acontecendo e imediatamente mostrou imagens dos nossos prédios. Mas lá, nós temos barragens construídas dentro do nosso empreendimento, temos galeria construída de captação de água pluvial que beira todo o terreno bem na parte frontal, inclusive previsto para receber o bairro vizinho”, esclareceu.

Já o responsável pelas obras do empreendimento de Embu das Artes da Cooperativa Vida Nova, Josival Aprígio, explicou que, o que causou a interdição da rodovia, foi a queda de um galpão localizado próximo ao Posto 22, a 100 metros do empreendimento.

Ainda de acordo com Josival, os problemas de alagamentos da BR 116 existem há anos e não “não podem ser relacionados a obra da Cooperativa, que tem 5 anos”.

“Todos os anos o alagamento acontece, não provocado pela Cooperativa, e sim pela quantidade de água que passa do bairro vizinho, daquele córrego que faz margem com a Cooperativa. A tubulação que atravessa a BR não é suficiente para conduzir essa água. Enquanto nós temos uma galeria de 2,5 x 2 m de altura, que se forma realmente um rio, a travessia da BR tem dois tubos de 1,2 x 1,2, Já está provado que não tem capacidade de conduzir essa água até o outro lado do córrego”,explicou Josival.

“Então ficou nítido naquela imagem da TV que o problema foi causado 100m à frente da BR, por um galpão que foi construído em cima da adutora de águas pluviais. Com o tempo, esse galpão foi cedendo e a adutora foi fechando. Quando a Cetesb aprovou nossos projetos, eles contemplaram naquele empreendimento a colocação de duas barragens que pegam água da chuva, elas enchem, e a água só é jogada fora quando não tem mais chuva na BR”, completou Josival.



Ainda de acordo com os diretores, ” a obra foi iniciada já pensando no problema da BR, essas barragens não foram criadas à toa. A Cetesb já entendia que aquilo era um problema… A Cetesb indicou que nas duas nascentes que tem dentro do empreendimento fossem construídas duas barragens. E elas estão funcionando sem problema nenhum, não causam nenhum problema de alagamento na Régis Bittencourt como foi comentado”.

Tristão destacou que, “a prefeitura [Embu das Artes] teve de bate pronto [cooperação] da nossa equipe, comandada pelo Josival,para descobrir onde estava exatamente o problema, que não era nos empreendimentos da Vida Nova”.

Na ocasião, a Cooperativa cedeu caminhões e tratores para ajudar os veículos que estavam com dificuldades para atravessar a rodovia.





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