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Taboão da Serra registra seis acidentes com moto por dia

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Redação

01/02/2012 00:00

Por Nely Rossany

Josenilton Barreto dos Santos, conhecido como Borracha, 22 anos, foi mais uma das vítimas fatais de acidentes com moto que acontecem em Taboão da Serra. O acidente aconteceu no último sábado na rua Balbina de Borba Rodrigues, no Jardim Salete após ele avançar um cruzamento, perder o controle da moto e bater contra um ônibus. A brutalidade chocou os familiares que são da cidade de Ipiaú no estado da Bahia.

Mortes como a de Josenilton acontecem em todo o país, mas é nas cidades das regiões metropolitanas que se concentram o maior número. Com a frota de veículos cada vez maior e a qualidade do transporte público cada vez pior, as motos tem se mostrado uma alternativa econômica e prática, para quem não quer mais depender de ônibus, trens e metrôs.

Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

Secretário de Trânsito afirma que é preciso mais conscientização dos motoqueiros

De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana e Transporte, Claudinei Pereira, Taboão tem hoje uma frota de 87 mil veículos, desses 25 mil são motocicletas, o que representa um carro a cada três habitantes. A quantidade de acidentes também preocupa, são seis ocorrências com motos por dia. “Dessas ocorrências, eventualmente uma ou duas são fatais. A última morte que registramos foi do jovem Josenilton”, relata Claudinei.

Claudinei explica que dados recolhidos pela Secretaria desde 2005, mostram o aumento significativo da frota de veículos da cidade e ao mesmo tempo o crescimento dos acidentes, principalmente com motos. “Conseguimos diminuir essa estatística, quando implantamos os cruzamentos com sinalização adequada principalmente nos trechos que cortam a Régis Bittencourt, e vimos claramente a queda dos acidentes, mas é preciso conscientização por parte dos motoqueiros”, explica.

O secretário cita ainda o uso do capacete e roupa adequada como itens de proteção indispensáveis. “O que pesquisas tem mostrado é que a maioria das vítimas fatais com motos são aquelas que dirigem há pouco tempo esse tipo de veículo, e que ainda não tem destreza necessária para dirigir pelo trânsito caótico das grandes cidades. A moto é um veículo muito vulnerável, por isso, é preciso conscientização e sempre utilizar os equipamentos de segurança”, finaliza Claudinei.

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