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Suspeito de matar professora no Embu é reconhecido em hospital

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Redação

12/03/2011 00:00

Testemunhas do assassinato da professora Joyce Chaddad Domingues, de 36 anos, morta na porta da Escola Municipal Professor Paulo Freire, em Embu, no dia 28 de fevereiro disseram ter reconhecido o suspeito de cometer o crime. Em frente à escola, não existem câmeras de vigilância, mas duas testemunhas presenciaram o crime: outra professora e um morador da região, que passava pela rua no momento dos disparos. 

O suspeito está internado no Hospital Municipal do Campo Limpo, para onde fora levado na quarta-feira (9), vítima de arma de fogo. Higino Brígio, delegado responsável pelo caso, esteve nesta sexta-feira (11) no hospital, e conversou com ele. "Para mim ele não é suspeito, ele é o autor do crime, autor dos disparos. Elas o reconhecerem 100% e disseram 'ele é o cara'", afirmou, embora o suspeito negue ser o assassino da professora.

Foto: Reprodução | TV Globo

A professora Joice Chaddad assassinada no final de fevereiro

De acordo com a polícia, ele segurava uma arma de brinquedo quando foi atingido no peito pelos policiais. Não há previsão de alta para o suspeito, que teve sua localização facilitada pela ex-namorada dele, que informou seu paradeiro. "Eu ouvi a ex-namorada dele na quinta-feira (10). Ela quem passou o torpedo com ameaça à professora em 2009. Na época eles namoravam. Ela contou que ele estava no hospital internado e levei as testemunhas lá”, relata Brígio.

Diferente do que fora publicado no retrato falado, o suspeito tem 17 anos e já passou um ano e meio na Fundação Casa por roubo. A imagem do suspeito, feita pelo Setor de Arte Forense, a partir das descrições de testemunhas foi divulgada na terça-feira (1º), e falava de um homem moreno, aparentando ter 25 anos. Se comprovadas as informações, o crime que abalou a região metropolitana de São Paulo e que teve repercussão nacional pode estar perto da solução. 

A Polícia Civil informou esta semana que mudaria a linha de investigação do assassinato da professora, pois até aquele momento ainda esperava que alguma testemunha do crime reconhecesse o autor dos disparos e fornecesse a identidade do suspeito. Assim que receber alta, o adolescente será levado à Vara da Infância e da Juventude. No decorrer das investigações, já foram ouvidas cerca de 10 pessoas.

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