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Sabesp promete 100% de tratamento e coleta de esgoto

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Redação

04/09/2013 00:00
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Nely Rossany

A Grande São Paulo apesar de ser praticamente 100% urbanizada, em muitas cidades o acesso a coleta e tratamento de esgoto ainda é precário. Para falar sobre o assunto na região, a Gazeta SP e o Portal O Taboanense receberam nesta segunda-feira o superintendente da Sabesp região oeste, Milton de Oliveira, que é responsável por 10 cidades da Grande São Paulo e parte da Capital, uma população de 3,5 milhões de habitantes.

De acordo com Oliveira, são muitos os avanço que a Sabesp tem feito para levar abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto, mas os desafios ainda são grandes. “Temos uma meta de levar 100% de tratamento e coleta de esgoto aos municípios até 2020. É um objetivo audacioso, mas estamos trabalhando para isso”, enfatiza.

Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

Milton Oliveira, superintendente da Sabesp na região, durante entrevista

Entre os municípios atendidos pela regional oeste está Taboão da Serra, que tem a melhor porcentagem de coleta de esgoto da região, 87%. As vizinhas Embu das Artes e Itapecerica da Serra que são atendidas pela regional sul, tem 52% e 10% respectivamente. Apesar da porcentagem da coleta de esgoto em Taboão ser o maior, apenas 27% do material coletado recebe tratamento. Para alcançar os 100%, a Sabesp está investindo na implantação de coletores tronco. “Estão sendo investidos em tratamento de esgoto até 2020, R$ 1 bilhão nesta região”, informa Milton.

Outro ponto que o superintendente cita é questão da despoluição dos rios. “Até 2016 vamos despoluir toda a bacia do rio Pinheiros, o que inclui córregos de Taboão e região”. Hoje são 15 córregos da região oeste já despoluídos.

Os principais desafios apontados pelo superintendente é a questão da educação ambiental e da regularização fundiária. “Para levar água e tratamento de esgoto para um bairro passamos por muitas etapas, temos que ter autorização ambiental, contratar projeto e isso leva ainda mais tempo se a á área não tem documentação. Depois do trabalho feito, ainda temos que lidar com a falta de conscientização da população, por isso também desenvolvemos projetos em parceria com a comunidade e as escolas”, finaliza.

 
 

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