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Sabesp localiza fraude em boate na av. Francisco Morato

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Redação

25/02/2017 00:00
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Operações  caça-fraude  realizadas  pela Sabesp na capital e  também  na  Região  Metropolitana  de São Paulo identificaram nesta semana seis casos de irregularidades, que somados  correspondem  ao desvio de cerca de 8,9 milhões de litros de água – volume  suficiente para abastecer uma população de aproximadamente 1,8 mil pessoas  em  um  mês. Para identificar esse tipo de crime, a Sabesp trabalha com as  equipes  de  caça-fraude, que acompanham o consumo e vistoriam os imóveis.

Somente em  um dos casos, identificado nesta quarta-feira em uma boate na  avenida  Francisco  Morato,  na  Vila Sônia, na capital paulista, a Sabesp  verificou  o furto de 2,2 milhões de litros de água. No local, técnicos da  companhia  de  saneamento  constataram  ligação  direta  à rede de água. A  ocorrência foi encaminhada ao Deic (Departamento Estadual de Investigações  Criminais), órgão da Polícia Civil.

Boate funciona no andar superior do prédio localizado na Vila Sônia, em São Paulo | Divulgação

Nesta quarta, a Sabesp também identificou e interrompeu fraudes na rede de  água  em  uma  churrascaria  na  avenida  dos  Autonomistas, na Vila Iara,  Osasco,  e  em  uma  padaria na travessa Barão de Iguatemi, no bairro Real  Parque,  na capital. O caso de furto na churrascaria também foi registrado  no  Deic,  enquanto  a  fraude  na padaria está sob investigação no 89º DP  (Portal  do  Morumbi).  Em  ambas  as  ocorrências,  houve  manipulação do  hidrômetro,  com desvio de 1 milhão de litros de água (churrascaria) e 420  mil litros (padaria).

A Sabesp  conta  ainda com  a  colaboração dos próprios moradores, que podem  relatar  casos  suspeitos  pela  Central  de  Atendimento  (195)  ou  pelo  Disque-Denúncia  (telefone  181).  A  chamada  é  gratuita  e  não exige a  identificação  de  quem  telefona.  Nas  operações conjuntas realizadas em  janeiro  e  fevereiro de 2017, foram registrados até o momento 68 boletins  de  ocorrência  contra  furtadores  de água na Região Metropolitana de São  Paulo.

Crime 

Em todos os casos, os proprietários ou representantes dos imóveis  foram   convocados  para  prestar  esclarecimentos  para  a  polícia,  com  respectiva  abertura  de  inquérito  para  investigar os responsáveis pelo  furto de água. Furto é crime tipificado no Artigo 155 do Código Penal, que prevê de um a quatro anos de reclusão, pena que sobe para até oito anos de  cadeia  caso haja qualificação – como, por exemplo, quando há participação de  duas ou mais pessoas ou destruição de equipamentos. A fraude prejudica toda  a  população. Quem comete o crime não se preocupa com o desperdício, pois  acredita  que  não  irá  pagar  pelo  alto  consumo.  É  comum entre fraudadores deixar torneiras abertas e não consertar vazamentos.

 

 

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