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Ricardo Andrade desmente denúncias de maus tratos no Pq. das Hortênsias

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Redação

14/10/2009 00:00
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O Parque das Hortênsias já é há muito tempo uma das principais opções de diversão aos moradores de Taboão da Serra. O conjunto de playground, área para alimentação, área verde e zoológico promove, além do divertimento e da convivência familiar, o contato com animais selvagens. Porém, muito se ouve dos frequentadores sobre as más condições nas instalações e da saúde dos animais.
 
Ricardo Andrade, diretor do parque desde 2005, diz que muito já foi feito desde que assumiu o cargo. “Foram feitas a sexagem de 120 aves e a instalação de micro chips de identificação em todos os animais, o que evitou o fechamento do parque pelo IBAMA”, diz.

Fotos: Gabriella Bonfim

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 Além disso, ele salienta a pavimentação feita em grande parte do parque, a construção de novos recintos, a instalação de um sistema de comunicação interna por rádios, a implantação de carrinhos automotivos para pessoas com dificuldades de locomoção e a criação de um museu que ele diz ser hoje a atração mais visitada do parque.

Apesar das melhorias implantadas, o Parque apresenta sinais visíveis de degradação. Algumas jaulas estão abandonadas, há vazamentos, o mato cresce em diversos lugares, bancos estão quebrados, calçadas estão em condições precárias e até o asfalto das ruas estão em péssimo estado de conservação.

 
No que diz respeito à saúde dos animais, Ricardo diz não ver fundamento nas denúncias de má alimentação. “Não é possível constatar se o animal está passando fome somente o observando, é necessário para isso conhecimento veterinário. Os animais são alimentados diariamente, o que totaliza 900 kg de carne por mês.” O diretor acredita que os frequentadores também podem ajudar a manter a preservação do parque por não jogar lixo no chão e por não atirarem objetos nos animais.  
 
Fica claro que ainda restam melhorias a serem feitas. A adaptação dos banheiros para deficientes, um fraldário e uma sala de amamentação e a criação de um auditório para palestras de educação ambiental já estão nos planos do diretor. “O interessante é que mais do que um ambiente de descontração, o parque traga também o aprendizado. Sirva como ferramenta na formação ecológica das crianças. Porém é necessário mais do que a vontade de se fazer às melhorias”.
 
O Diretor comenta que a crise mundial afetou também os orçamentos do parque, pois ocorreu uma queda na arrecadação da prefeitura o que leva a uma escolha de prioridades na hora da distribuição de verbas o que levantou boatos de que o prefeito estaria pensando em retirar os animais do parque para reduzir custos. “É claro que na escolha entre uma escola ou um hospital e o parque, a prioridade não será nossa quando se tem que escolher em que investir mais. Porém, não fui informado de nenhuma vontade do prefeito de se retirar os animais.”
 
Ricardo deixa claro que independente de qualquer denúncia a sua maior preocupação é manter aberto e em bom estado o parque que foi obra de seu pai, o ex-prefeito Armando Andrade. E diz que a sua maior responsabilidade é com a saúde dos animais quem residem ali.

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