Dono da Dolly vira réu por desmatar área em São Lourenço da Serra para instalação de distribuidora de água mineral

Gazeta de S.Paulo
A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia contra Laerte Codonho, dono da fábrica de refrigerantes Dolly, por crime ambiental e corrupção. Segundo investigações do Ministério Público (MP), por meio de pagamento de propina, policiais acobertaram a derrubada de uma floresta preservada em São Lourenço da Serra para instalação de uma distribuidora de água mineral.
Ainda segundo o MP, as investigações começaram em maio de 2018, logo depois que o empresário foi preso por sonegação fiscal. Na casa e nos escritórios de Codonho, a polícia apreendeu pendrives, notebooks e celulares, cuja análise revelou um esquema de corrupção de agentes públicos para que o desmatamento ocorresse.
Trata-se de uma gigantesca área de preservação permanente de Mata Atlântica, no município de São Lourenço da Serra, com uma nascente de água mineral. Quase 6 hectares foram desmatados – imagens de satélite mostram a área verde sendo progressivamente cortada, entre 2014 e 2016. A distribuidora não chegou a sair do papel.
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