Região tem déficit de 211 policiais civis, aponta SINDPESP
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo apontou um déficit de 211 policias civis na região. A informação foi passada pela diretoria do SINDPESP após visita na Seccional de Taboão da Serra na tarde desta segunda-feira, dia 17. A presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, conversou com o delegado Seccional Dr. Antônio José Correia de Sampaio, sobre os principais problemas na região, para que seja elaborado um planejamento estratégico para tentar solucioná-los.
A Seccional de Taboão da Serra abrange as cidades de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra, Juquitiba, Embu-Guaçu, além do próprio município.
Durante a reunião foi constatado que as cidades de São Lourenço e Juquitiba contam apenas com um delegado, “que acaba ficando sobrecarregado, praticamente em um plantão incessante, já que, em vez de descansar, fica disponível para ser acionado caso seja necessário, gerando jornada abusiva de trabalho”.
Ainda de acordo com SINDPES, na Seccional de Taboão da Serra deveriam atuar 556 policiais, mas conta apenas com 345, gerando déficit de 211 policiais. As carreiras com maior defasagem são a de escrivão (faltam 70) e de investigador (faltam 63).
A Diretoria do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo esta promovendo uma série de visitas às delegacias seccionais do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo), para junto com os delegados debater sobre os principais temas que envolvem a classe no estado.
A delegada Raquel Kobashi Gallinati, falou sobre a situação geral da Polícia Civil no estado, para ela o quadro está estagnado. “A Polícia Civil do Estado de São Paulo tem um quadro de 39.475 policiais, idealizado no ano de 1994. Naquela época, o Estado de São Paulo possuía uma população de 33.848.251 habitantes. Pouco mais de 22 anos depois, em 2016, a população aumentou em cerca de 11 milhões de habitantes, mas o quadro da Polícia Civil permaneceu o mesmo. Ou seja, temos menos policiais civis por habitante agora. E a criminalidade seguiu por um caminho inverso”, disse.