Região soma 67 mortes por coronavírus desde o início da pandemia

Apesar de todos os esforços das prefeituras da região, o número de mortes por coronavírus não para de crescer na região. Em pouco mais de 40 dias da primeira morte, a região já soma 67 óbitos em decorrência da Covid-19.
Taboão da Serra é a cidade mais populosa da região e lidera o ranking com 26 mortes confirmadas. Embu das Artes vem logo em seguida, com 20 óbitos confirmados. Itapecerica da Serra confirmou 10 mortes e Embu-Guaçu, outras nove. Juquitiba e São Lourenço, oficialmente, possuem um óbito cada.
Os números pode ser maior, já que muitos pacientes morreram sem ter a confirmação da doença por exames. O Governo do Estado mostra dados conflitantes, muitas vezes existe uma demora na notificação entre município e o estado.
Em outros casos, como no caso de Juquitiba, existe uma sub-notificação dos casos. O município confirma apenas uma morte pelo coronavírus, mas o Governo do Estado aponta três óbitos. Nesse levantamento feito pelo Portal O Taboanense, foram considerados apenas os dados municipais.
Número de casos
Os casos confirmados na região chegam a 549. Taboão da Serra lidera com 223 pacientes com a doença. Já Embu das Artes tem 145 e Itapecerica da Serra, 125. Embu-Guaçu, tem a maior taxa de letalidade e registrou apenas 40 casos. Juquitiba e São Lourenço da Serra confirmaram oito casos cada.
Isolamento ainda é a solução
O Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo mostra que o percentual de isolamento social no Estado foi de 47% nesta segunda-feira (4). A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social.
Com esses dados, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras. Em razão da forma de contágio da COVID-19, evitar aglomerações e higienização frequente das mãos são as medidas mais eficazes para conter a propagação do vírus.
O infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência, alerta nesta terça-feira para as regiões em que os índices têm ficado abaixo de 50%. “Nós precisamos melhorar isso [os índices] todos os dias. E nós teremos enormes dificuldades no prazo um mês se este número não for superior a 50%. Eu me refiro a leitos disponíveis em toda a rede, especialmente leitos de UTI. É claro que isolamento é muito chato, muito difícil. Nós sempre agradecemos à população. Mas a população precisa estar convencida que esta é a única forma de nós darmos conta da assistência aos pacientes do Estado de São Paulo”, afirmou.
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