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Profissionais da Unifesp alertam para a importância do teste do olhinho

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Redação

14/10/2010 00:00
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Nesta quinta-feira (14), comemora-se o Dia Mundial da Visão, data instituída em 2000, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira, como parte das ações do Programa 20/20: O Direito à Visão.

Em 2010, o evento tem como tema a contagem regressiva para 2020, ano estabelecido pelo programa da OMS como marco para a erradicação da cegueira por causas evitáveis. Segundo dados da organização, cerca de 80% de todos os casos de cegueira no mundo poderiam ter sido evitados ou tratados.

Uma das formas de se combater o problema é a realização do Teste do Reflexo Vermelho, popularmente conhecido como Teste do Olhinho. Feito em recém-nascidos ainda na maternidade após o nascimento, ele pode detectar doenças graves como catarata e glaucoma congênitos, infecções, inflamações, tumores intraoculares ou retinopatia da prematuridade, possibilitando o tratamento precoce.

Porém, como alerta a oftalmologista Célia Nakanami do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), muitos profissionais ainda desconhecem o teste ou não estão capacitados para realizá-lo. “O teste é de extrema importância, e o que se constata é que falta informação a esses profissionais”, diz ela.

Sobre a UNIFESP

Criada em 1933 por um grupo de médicos reunidos em uma sociedade sem fins lucrativos, a Escola Paulista de Medicina (EPM) foi federalizada em 1956 e, em 1994, transformada em Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), primeira universidade especializada em saúde no País, abrigando em seu currículo de graduação os cursos de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia e Tecnologias Oftálmica e Radiológica. Em 2005, iniciou-se o projeto de expansão com a criação do campus Baixada Santista. Em 2007, dando seguimento ao processo de ampliação, a Unifesp implantou os campi de Diadema, Guarulhos e São José dos Campos. O ambicioso processo de expansão fez com que a Universidade saltasse de um para cinco campi e de cinco para 26 cursos.

Com os novos campi, a Instituição deixou de atuar exclusivamente no campo da saúde, inaugurando cursos nas áreas de humanas (Guarulhos) e exatas (São José dos Campos) e Biológicas (Diadema). Atualmente, a Instituição conta com 4.545 alunos matriculados nos cursos de graduação, além de 17.400 nos cursos de pós-graduação e demais programas de especialização, residência, mestrado e doutorado. A Unifesp oferece 883 docentes, sendo que 93% possuem título de doutor, um percentual que marca a qualidade de ensino oferecida pela maior universidade federal do País. Em 1940 a universidade, então Escola Paulista de Medicina, inaugurou o Hospital São Paulo, primeiro hospital-escola do País, hoje localizado dentro Campus São Paulo, instalado no bairro Vila Clementino.

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