Professores estaduais são impedidos de dar aula em Taboão da Serra
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Na última quinta-feira, dia 14, a Apeoesp de Taboão da Serra organizou uma manifestação dos professores da categoria ‘O’, temporário. Esses professores foram impedidos de lecionar na rede estadual de educação em 2013. O ato aconteceu em frente à Diretoria de Ensino de Taboão da Serra.
Segundo informações, a Diretoria de Ensino de Taboão da Serra extinguiu os contratos desses professores no final de 2012, após terem sido reprovados na prova de avaliação. Para voltarem a lecionar devem cumprir a duzentena, período de 200 dias, antes de firmar novo contrato para administrar aulas no Estado. Já os professores que foram aprovados na prova cumpriram apenas a quarentena, período de quarenta dias.
Foto: Reprodução
Manifestação dos professores em frente a Delegacia de Ensino
Cerca de 50 professores e representantes da Apeoesp foram recebidos pela dirigente de Ensino e pela comissão de atribuição de aulas. No entanto, como não houve um acordo, a Apeoesp vai entrar com mandados de segurança com o objetivo de resguardar o direito desses professores e garantir que possam trabalhar durante o ano letivo 2013.
Essa é a primeira vez que esse critério é adotado pela Diretoria de Ensino de Taboão da Serra, de acordo com informações, nenhuma outra Diretoria de Ensino do Estado de São Paulo adotou tal procedimento.
“A parafernália de leis e resoluções adotadas pela secretária de educação vem dificultando cada vez mais a permanência dos professores na rede estadual de educação. Muitos estão migrando para as redes municipais em busca de melhores condições de trabalho, salário e garantia de emprego, algo que não encontram na rede estadual”, informou José Afonso da Silva, secretário da sub sede Apeoesp Taboão da Serra,
Ainda de acordo com José Afonso, as consequências dessas resoluções tem como consequência a falta de professores em diversas disciplinas na maioria das escolas. “Com o impedimento dos professores categoria ‘O’ de lecionarem no primeiro semestre de 2013 teremos o problema da falta de professores agravada”, conclui.