Prisões de Maruzan Corado e Luiz Antônio foram pedidas pela promotoria
O pedido de prisão teria sido feito pelos promotores que investigam o caso baseados nas provas e depoimentos colhidos pela Polícia Civil. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, o fato não prejudica ou melhora a situação dos secretários presos, mas é um indício que a investigação da promotoria, que conta com 10 promotores, seis deles do gaeco, corre de forma paralela as da polícia.
Foto: Thiago Neme | Gazeta SP
O secretário de administração, Luiz Antônio de Lima
Outra informação importante foi que o pedido da Polícia Civil para a prisão de dois funcionários da prefeitura de Taboão da Serra foi negado pela juíza Flávia Castellar Olivério por falta de indícios e provas. O arquiteto Nilcio Regueira Dias e o advogado Erick Augisto Vaz chegaram a ter o pedido de prisão preventiva solicitado pela polícia.
A juíza não concedeu a prisão, mas concordou com o pedido de busca e apreensão de documentos e computadores nas residências dos acusados pela polícia. O advogado Erick Augusto Vaz, chegou a ser preso, porque em sua casa foram encontradas munições sem registro, o que é crime. Ele foi levado para a Seccional, pagou fiança de R$ 1.200 e foi liberado logo em seguida.
A juíza Flávia Castellar Olivério aceitou o pedido da promotoria para que fosse realizada busca e apreensão em documentos e computadores do secretário de segurança Salvador Grisafi, a reportagem do Portal O Taboanense não teve acesso ao motivo que deflagrou a busca contra o secretário.
Ao todo, a Polícia Civil realizou 54 buscas em diversos locais de Taboão da Serra, no litoral e interior. Dos 15 mandados de prisão preventiva, foram cumpridos 14, apenas uma pessoa, Joaquim Batista de Oliveira Neto, continua foragida.