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Presidente Dilma visita cardeal em Taboão da Serra

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Redação

18/05/2012 00:00
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Nely Rossany, da Gazeta SP

A presidente Dilma Rousseff, acompanhada do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, esteve em Taboão da Serra na tarde de sexta-feira para uma visita ao Dom Paulo Evaristo Arns. Políticos e autoridades da cidade tentaram se aproximar de Dilma, mas somente a vice-prefeita professora Márcia, a recepcionou na chegada ao Estádio Municipal José Feres, por volta das 17h. 

 Dilma e dom Paulo mantêm reunião fechada em Taboão da Serra
 

Dezenas de militantes do PT e vereadores da cidade como o presidente da Câmara, José Macário, Wagner Eckstein, Fausta Leite e Ronaldo Onish estiveram no Estádio, mas só viram de longe os carros oficiais da presidência. Um grupo também aguardava na praça Nicola Vivilechio com bandeiras e cartazes.

Foto: Ricardo Vaz

Dilma quebrou o protocolo de segurança e abriu a janela para cumprimentar os taboanenses

De lá, a comitiva da presidente com um forte esquema de segurança se dirigiu diretamente ao Instituto Paulo VI, no Jardim Monte Alegre, onde Dom Evaristo mora. A rua São José ficou repleta de moradores que estavam ansiosos para ver a autoridade máxima do país.

“Eu admiro muito o trabalho que ela vem fazendo na presidência. Assim que soube que ela viria fiz plantão desde às 10 horas da manhã. Faltei no colégio e até no trabalho só para vê-la”, disse Junior Aragão, de apenas 17 anos. Os jornalistas e moradores ficaram aguardando que a presidente descesse do carro, mas todos tiveram que se contentar com um alegre e singelo ‘tchauzinho’.

Dom Evaristo

Dom Evaristo Arns tem 90 anos e dirigiu a arquidiocese paulistana por quase três décadas, entre novembro de 70 e maio de 98. Nos anos 60 e 70, foi um defensores da Teologia da Libertação, corrente católica que vê a igreja a serviço da transformação social. De caráter progressista, esse grupo se alinhou, por vezes, a setores da sociedade que combateram a ditadura militar.

Na última quarta-feira, Dilma Roussef nomeou os sete integrantes da Comissão da Verdade, o grupo terá dois anos para apurar violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar. A lei que cria a comissão foi sancionada em novembro do ano passado. De acordo com o texto, a comissão tem o objetivo de esclarecer fatos e não terá caráter punitivo.

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