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Prefeitura é cobrada por não colocar proteção nos córregos

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Redação

17/05/2012 00:00
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Por Nely Rossany, da Gazeta SP

A morte do comerciante Elias Nunes Ferreira que, após entrar em briga com um assaltante, caiu no córrego Joaquim Cachoeira, no domingo gerou uma onda de protestos em Taboão da Serra. Após manifestação na segunda-feira, um grupo de familiares e moradores do Jardim Saporito, local onde aconteceu a tragédia, foram à Câmara Municipal na noite de terça-feira cobrar providências das autoridades do município.

Os moradores apresentaram um abaixo assinado com mais de 1200 assinaturas solicitando providências quanto ao estado em que se encontra a avenida Arlindo Genaro de Freitas, no bairro. Parte da rua está esburacada, sem calçadas, o córrego sem gradil, e até algumas casas apresentaram rachaduras devido às obras no córrego. De acordo com os moradores, cinco pessoas já morreram em decorrência da falta de proteção nas margens do rio.

Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

Local ainda está sem proteção, mas prefeitura diz que instalação de grades já começou

“O povo não aguenta mais o descaso da empresa Etama [responsável pela obra]. Crianças tendo que passar a 30 cm do rio para não serem atropeladas, rua sem asfalto, até quando vai precisar morrer pessoas? Uma lei foi sancionada [para colocar gradil em todos os córregos] mas, não esta em vigor. Qual o preço de uma vida?, questiona o vereador Tales Franco.

O vereador Cido culpou a prefeitura pela falta de fiscalização nas obras, uma vez que os vereadores aprovaram requerimentos solicitando grades de proteção nos córregos do município, segundo ele, o que aconteceu com o munícipe Elias, “foi uma tragédia anunciada”.

Já na manhã de ontem, os moradores também foram ouvidos pelo secretário de Obras e Infraestrutura, Ricardo Rezende que prometeu a instalação de proteção às margens do córrego Joaquim Cachoeira. Segundo a prefeitura, a instalação de guarda-corpo e guarda-rodas (viga de concreto ao longo do córrego e que previne a queda de veículos leves dentro do canal) já está sendo feita.

Ainda de acordo com a prefeitura, nos locais onde não há a possibilidade de colocação das grades, pois a obra ainda está em andamento, será recolocado o “cerquite” – uma tela que serve para alertar a população sobre o curso do córrego, orientando os munícipes para manter distância segura.

 

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