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Prefeitura abre sindicância contra professora grevista

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Redação

23/09/2014 00:00
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Prefeitura de Taboão da Serra instaurou processo administrativo disciplinar contra a professora Sandra Fortes, para investigar suposta infração dos incisos XV e XXII do artigo 17 da LC nº 224/2010 e prática de “aliciamento de menores”. De acordo com a assessoria de imprensa, a “prefeitura de Taboão Serra só se manifestará após o término do processo”.

Segundo a professora Sandra Fortes, a defesa dela está sendo feita pela Associação dos Trabalhadores nos Serviços Públicos da Prefeitura, Autarquias e Câmara Municipal do Município de Taboão da Serra (Atraspacts) e o PSTU, partido em que é filiada.

A professora Sandra Fortes que responde sindicância | Arquivo do Portal O Taboanense

“Estamos considerando que o processo contra mim é parte perseguição política às lideranças da greve do funcionalismo e também um ataque político ao PSTU. A minha defesa está sendo feita pela Atraspacts e o PSTU. Não me manifestarei publicamente sobre esse processo”, disse Sandra.

Em nota a Atraspacts informou que “este é o ataque mais frontal feito pelo governo à professora, que é uma das principais dirigentes das lutas do funcionalismo público municipal. Os ataques do governo a Sandra Fortes são parte desta perseguição geral aos grevistas e se iniciaram logo no começo da mobilização, quando o prefeito declarou aos jornais que ela era responsável pela greve devido a ‘interesses partidários'".

Além disso, afirmaram: "em seguida, o líder do governo na Câmara, vereador Marco Porta (PRB), tentou criminalizá-la colocando em dúvida o diagnóstico de cisto na corda vocal que levou a Medicina do Trabalho da Prefeitura a readaptar a forma de trabalho de Sandra. O vereador acusou-a de não ter voz para trabalhar, mas ter voz para falar no carro de som dos grevistas, acusação que foi repetida integralmente pelo prefeito numa coletiva à imprensa”.

Ainda de acordo com a nota da Atraspacts, “o prefeito acusa falsamente Sandra Fortes de ‘suposto aliciamento de menores’, o que deduzimos que esteja relacionado ao fato de alunas e alunos da escola em que a professora trabalha terem escrito "cartinhas" ao prefeito solicitando melhorias para o funcionalismo”.

 

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