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Prefeito de Itapecerica da Serra é investigado pelo Ministério Público

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Redação

18/07/2019 01:21
Thiago Neme / Gazeta de S. Paulo
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O prefeito de Itapecerica da Serra Jorge Costa (PTB) está sendo investigado por uma série de irregularidades pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). São 12 processos pelos crimes de superfaturamento em desapropriações de imóveis, desvio de verbas da educação e contratação de empresas fantasma. Costa está no quarto mandato.

De acordo com reportagem exibida na quarta-feira, dia 17, no SP2, um dos processos diz respeito a empresa de eventos “Waldir Tavares de Souza Serviços”, que recebeu de janeiro de 2018 até agora R$ 107 mil. No entanto, no endereço onde está registrada funciona uma pizzaria desde 2000.

O vereador Jonas Feijó Nunes (MDB), que fez parte das ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao MP-SP, disse que foi verificado que nos endereços físicos onde deveriam funcionar empresas que “prestam serviços para a Prefeitura alugando palco, som e banheiros químicos” funcionam “uma pizzaria e um salão de cabeleireiro”.

Outra acusação que recaí sobre Jorge Costa é a de superfaturar a desapropriação de cinco imóveis para a construção de escolas por R$ 8 milhões. O pagamento foi feito com verba desviada do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em 2010. De acordo com documentos, um dos terremos localizado na estrada do M’Boi Mirim custou à Prefeitura R$ 3,9 milhões, mas na escritura está avaliado em R$ 72 mil.

Costa também responde por tentar desapropriar um terreno que valia R$ 125 por R$ 1.2 milhão. De acordo com a denúncia, o terreno pertencia ao marido de uma ex-procuradora da cidade, e teve o valor alterado por eles dias antes da assinatura do contrato. Mas o negócio não foi concluído porque o dinheiro não foi liberado devido uma liminar da justiça.

Em nota, a Prefeitura informou que os “processos que envolvem o município e o prefeito, alguns já foram arquivados e não há nenhuma condenação”. Sobre o desvio de verba do Fundeb, a administração publicou que “as desapropriações não foram irregulares”.

Com informações do SP2

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