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Preço do material escolar pode variar até 85% na mesma loja

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Redação

23/01/2017 00:00
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Na hora de fazer as compras de material escolar deste ano, os pais e responsáveis terão que pesquisar muito para economizar. A diferença de valor na compra de um produto pode variar até 85% na mesma loja, dependendo da marca e modelo. Segundo uma pesquisa comparativa de preços de material escolar da Fundação Procon-SP o mesmo produto pode variar até 457,14% em São Paulo. Uma das explicações para a alta nos valores é a crise econômica do País.

Um caderno de capa dura simples e de 96 folhas, pode ser comprado na mesma loja, por R$ 7,30 ou por até R$ 12,90, uma diferença de 85% no valor, enquanto um caderno de dez matérias, pode ser vendido por R$ 12,90 ou R$ 17,90, uma diferença de 40%. Outro exemplo é o apontador com depósito que pode ter a diferença de 66%, dependendo da marca e modelo.

Nos últimos 12 meses, o material escolar subiu cerca de 10% em média | Thiago Neme / Gazeta S. Paulo

A Gazeta visitou na última quarta-feira papelarias de Taboão da Serra e constatou a variação dos valores. Um apontador com depósito simples, pode ser comprado por R$ 5,60 ou por até R$ 9,90. Já uma borracha branca, de tamanho pequeno e da mesma marca, a diferença encontrada foi de 75% no valor, R$ 3,80 a mais barata e R$ 6,70 a mais cara.

“Este ano não está fácil para comprar os itens da lista de material escolar, vamos ter que pesquisar muito e aproveitar o que sobrou do ano passado, se não o orçamento irá quebrar”, declarou a autônoma e moradora de Taboão da Serra, Débora Soares de 43 anos.

Segundo o gerente da Papelaria Alves na cidade de Taboão da Serra, Robson Alves este ano o preço do papel subiu muito, cerca de 25% em relação ao mesmo período do ano passado e isso acabou assustando os clientes na horas das compras. “Tudo que tem como matéria prima a celulose subiu muito este ano. Como os pacotes de folha sulfite, cadernos universitários, post-it e entre outros itens”, declarou Robson.

Inflação. Nos últimos 12 meses, o material escolar subiu cerca de 10% em média. A Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares prevê novos reajustes nos próximos anos.

A Associação projeta aumento de até 12% para produtos feitos no Brasil, como canetas e borrachas; e de 20% a 30% para os importados: lancheiras, estojos e mochilas. O setor alega que os motivos da alta são a desvalorização do real frente ao dólar e o aumento das despesas e da mão-de-obra.

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