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Poupatempo vira motivo de briga política em Taboão

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Redação

14/10/2013 00:00
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Desde 2007, cerca de um milhão de pessoas, moradores de Taboão da Serra e região aguardam a chegada do Poupatempo. Após o Governo do Estado finalmente anunciar a instalação do serviço no mês de setembro, o local da construção está sendo alvo de polêmica: a praça Luiz Gonzaga. No último sábado, dia 12, um grupo reunia assinaturas contra a construção do Poupatempo na praça. Para o prefeito Fernando Fernandes (PSDB), a manifestação é política.

Foto Thiago Neme


Prefeitura anunciou novo espaço para shows na avenida Tenente José Maria da Cunha, no Jd. Record

O grupo formado por sindicatos, pelos ex-vereadores Wagner Eckstein (PT) e Paulo Félix (PMDB), pela ex-prefeita Marcia Regina (PT) e pelo vereador professor Moreira, rebate a acusação do prefeito e nega que o movimento seja político e que sejam contra o Poupatempo. “Temos informações que se a população não quiser que o Poupatempo seja instalado aqui [na praça Luiz Gonzaga] pode ser construído em outro lugar. 59% da população quer a praça. Essa deve ser a única cidade do país onde se acaba com uma praça para construir outra coisa”, declarou Márcia. O grupo entrou com duas ações na Justiça para impedir o andamento da obra.

“Quem está no comando dessas manifestações são os políticos opositores ao meu governo, aqueles que perderam as eleições para mim, essa que é a realidade, é uma manifestação puramente política. Por que a população mesmo, quando você sai á rua e faz uma enquete, todos são favoráveis ao equipamento”, disparou Fernandes.

Reforma na praça

Hoje a praça tem mais de 5 mil m² e segundo o projeto da Prefeitura, o galpão multiuso que está sendo construído para abrigar o Poupatempo, o Bom Prato e o Detran vai ocupar 1.300 m². “Vamos usar 1.300m², sobram 4mil m², nesse espaço restante vamos implantar uma praça. Vamos arborizar, implantar equipamento para a terceira idade, playground para as crianças, mesinhas para os idosos ficarem lá conversando, jogando o dominó deles, enfim, criar um espaço de convivência para a população daquela região. Criar uma praça de verdade”, declarou.

Outro argumento utilizado pelo movimento é que a praça já abrigou diversos shows com milhares de pessoas e que a cidade iria perder este espaço. “Queremos o Poupatempo, mas não podemos tirar o único espaço de festa da população”, disse Wagner Eckstein. Sobre a praça não servir mais para grandes shows e festas, a Prefeitura diz que um novo espaço será criado, uma arena de eventos, na estrada Tenente José Maria da Cunha, no Jd. Record.

O grupo garante que não é contra a implantação dos equipamentos na cidade, mas exigem que o prefeito e o governo do Estado transfiram para outro local. “Nós queremos que o governo pense em outras áreas, nós entendemos que o Poupatempo é importante, que o restaurante popular é importante e tem que vir para a cidade. Mas entendemos que a praça se tornou um patrimônio cultural de Taboão da Serra”, disse o vereador Moreira (PT).

Gazeta SP publicou

Desde 2007 a região aguarda uma unidade do Poupatempo na região. O serviço chegou a ser anunciado pelo Governo do Estado, mas segundo a Secretaria de Gestão Pública, na época, a prefeitura não disponibilizou um local adequado. A Gazeta SP vem acompanhando o caso e já publicou diversas reportagens sobre o caso.

 

 

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