Poeta Sérgio Vaz lança o projeto “poesia magnética”
Segundo Vaz, o projeto trás de volta suas raízes. “Lá pelos anos 90 eu divulgava minha poesia através de marcadores de páginas e os cartões postais. Eu perambulava pelas portas de shows de rap, favela, presídio, bares na periferia de São Paulo. Daí que surgiu essa coisa de poeta da periferia. Estava em tudo quanto é lugar”, afirma.
Foto: Eduardo Toledo
Poeta Sérgio Vaz durante palestra na biblioteca Castro Alves
Cada poesia magnética está sendo vendidas por R$ 2,50, um preço simbólico. “É só mais um jeito de fazer nossa escrita chegar a mais lugares e por um preço melhor”. Segundo Vaz, as frases foram escolhidas por amigos. “As pessoas que gostam do meu trabalho como artesão da palavra selecionaram as frases, começou como uma brincadeira, mas está dando uma ótima repercussão. Se der certo faço outras mais”.
De acordo com o poeta, o projeto, de certa forma, resgata o início do seu trabalho. “É uma tremenda satisfação quando encontro alguém que me diz que ainda tem alguns cartões postais guardados há mais de 10 anos. Agora a ideia é a mesma, percorrer porta de show, escolas, faculdades, saraus, pagode, debates, campos de futebol de várzea, aniversários, batizados…”.
As poesias magnéticas começarão a ser vendidas em Taboão da Serra em breve, ou então com o próprio Sérgio Vaz, que sempre carrega o seu trabalho para onde quer que ele vá.