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Vereadores querem solução para falta de luz e voltam a cobrar segurança em Embu

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Redação

02/03/2015 00:00
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A Câmara dos Vereadores não teve votação de projeto de lei e discutiu a interrupção frequente do fornecimento de energia elétrica pela AES Eletropaulo, a deficiência na segurança pública, a falta de vagas de internação na saúde e o serviço mal feito de tapa-vala da Sabesp em Embu das Artes, além de alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente, na sessão na quarta-feira dia 25 de fevereiro. O Legislativo aprovou moção de pesar pela morte do missionário David Miranda.

Doda Pinheiro (PT) disse que várias localidades ficaram sem luz nos últimos dias como Parque Luiza, Jardim Nossa Senhora de Fátima, São Marcos, Jardim do Colégio, além do Valo Verde, onde as ruas São Caetano e Indianópolis ficaram sem fornecimento por mais de uma semana. “É um absurdo a Eletropaulo deixar às escuras um bairro por 10 dias”, disse. Ele lembrou que a culpa não é da Engelux, contratada do município, responsável só por troca de lâmpada queimada.

Vereadores na sessão durante discussão sobre falta de energia elétrica em Embu das Artes | Comunicação-CMETEA

Doda disse que apesar de a responsabilidade pela falta de energia ser da Eletropaulo, causada por problemas em transformadores, quem é cobrado são o governo e os vereadores. Ele orientou os moradores prejudicados a acionar judicialmente a empresa e solicitou que a Câmara chame a companhia para dar explicações. O presidente Ney Santos (PSC) atendeu e disse que “desta vez não venham com gráficos”. “Queremos ver a realidade, que solucionem o problema do povo”, disse.

A cidade sem iluminação pública evidenciou a também deficiente política de segurança em Embu. “Com a falta de energia, os trabalhadores, ao saírem de madrugada ou chegarem à noite, estão sendo assaltados”, alertou Doda. Luiz do Depósito (PMDB) informou que se reuniu com o comandante da Polícia Militar na região do Santa Emília e disse que, “por incrível que pareça, nossa Guarda Municipal tem mais contingente que a PM, para ver a deficiência da segurança no município”.

Jefferson do Caminhão (PR) relatou que no próprio dia, pela manhã, uma moradora saiu de casa para trabalhar e foi assaltada por rapaz de moto no Jardim Vazame. “Só Deus para nos guardar, mas enquanto for vereador, vou cobrar para ajudar o povo, que está carente de segurança”, disse. Ele ainda sugeriu convocar os “abençoados” da Sabesp, pelas valas abertas nas vias. “Estamos trabalhando, o governo municipal está trabalhando, e a Sabesp acabando com a cidade”, afirmou.

Além da segurança, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) foi cobrado sobre saúde. “Temos ouvido desaforos porque o município não consegue transferir um paciente, dizem que não tem vaga. Temos que cobrar de quem é direito, estamos fazendo a nossa parte”, disse Luiz do Depósito. Ney Santos disse que irá solicitar reunião com o diretor do Hospital Pirajuçara, Jorge Salomão, ou até com o secretário estadual David Uip. “O povo precisa de saúde de qualidade. Vamos ficar no pé”, disse.

Rosana do Arthur (PMDB) destacou aprovação de lei que torna crime a venda de bebida alcoólica a menores de 18 anos. “Agora só estamos no aguardo da presidente Dilma aceitar [sancionar], é uma necessidade, um pedido da população”, disse. Doda ressaltou a aprovação da lei que “veio corrigir um erro histórico” e afirmou que, na contra-mão, o governador Alckmin reforçou pleito pela redução da maioridade penal para 16 anos. “Sou totalmente contra”, disse o vereador.

David Miranda

Edvânio Mendes (PT) apresentou moção de pesar pela morte do missionário David Miranda, fundador da igreja pentecostal Deus É Amor, que possui 62 templos em Embu. Ele disse ser católico, mas destacou que Miranda sempre “buscou a família” com orações e pregações da palavra de Deus. Gilson Oliveira (PT), Ney Santos, Jefferson do Caminhão, João Leite (PT) Gilvan da Saúde (Pros), Clidão do Táxi (PC do B) e Jabá do Depósito (PTC) destacaram o trabalho do líder religioso.

Adilson Oliveira – Assessoria de Comunicação da Câmara de Embu das Artes
 

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