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Vereadores de Embu das Artes criticam atendimento do IML

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Redação

29/03/2011 00:00
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O presidente da Câmara de Embu, Silvino Bomfim, reclamou na sessão na quarta-feira, 23 de março, dos serviços prestados pelo IML (Instituto Médico Legal) da região, localizado em Taboão da Serra, ao lamentar que famílias do município enlutadas têm de enfrentar muitas horas de espera por liberação do corpo de vítimas de crimes ou acidentes. Os vereadores Arthur Almeida e Aparecido Pereira Dias, o Didi, também criticaram o atendimento.

Silvino (PT) avaliou que o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) de Embu funciona normalmente, em caso de óbito por causas naturais. "Mas quando a morte é por causas externas, crime ou acidente, aí complica totalmente”, disse o vereador, em referência ao procedimento de que o corpo da vítima tem de ser encaminhado ao IML do município vizinho, mas a família chega a esperar muitas horas pelo atendimento e liberação para sepultamento.

"Há um descaso total no IML, médico que deveria estar lá às 7h da manhã e aparece depois das 10h para trabalhar. Isso é uma irresponsabilidade", protestou Silvino, que disse que enviará ofício ao órgão para saber os nomes dos médicos que atendem na unidade e quais são pagos pela Prefeitura de Embu. Ele citou caso em que o vereador Didi tentou a liberação do corpo de uma criança e teve de esperar mais de 4 horas por simples atendimento.

Didi confirmou a denúncia do colega presidente do Legislativo e disse que "o convênio do Estado com a prefeitura na prestação de serviços do IML não está funcionando". "É comum os cidadãos ficarem lá esperando quatro, cinco horas para a liberação de um corpo", afirmou. O vereador também disse que não há um sistema de emergências conectado ao velório municipal para agilizar o envio do corpo para ser velado, antes do sepultamento.

O vereador Arthur (PSDB) disse que os colegas "tocaram numa ferida muito grande da nossa cidade" e que atinge também Itapecerica da Serra e a própria cidade de Taboão. "O serviço do IML está muito ruim, igual ao da Sabesp", comparou. Ele sugeriu que a Câmara de Embu convoque os responsáveis pelo IML para prestarem esclarecimentos. "Funcionário lá é escasso, sai meio-dia para almoçar, volta às 4 da tarde, e as pessoas ficam lá esperando.

O presidente da Casa concordou. "Inclusive, tenho informações de que o diretor do IML é pago pelo nosso município", declarou Silvino. Ele disse que se isso for verdade exigirá providências da prefeitura para a melhoria dos serviços.

(Márcio Amêndola e Adilson Oliveira – Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Embu)

 

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