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Vereadores barram comissão de acompanhamento da educação

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Redação

20/06/2012 00:00
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O projeto de número 002/2012, de autoria do Colegiado de Vereadores, para criar uma Comissão Especial de Acompanhamento destina a apurar eventuais irregularidades na nomeação de diretores de instituições de ensino municipais, será retirado da pauta.

De acordo com o vereador Paulo Félix, o projeto de lei foi transformado em um requerimento, solicitando informações sobre os profissionais que ocupam o cargo, assim como suas qualificações.

Foto: Divulgação

Denúncia foi feita na semana passada por Sousa Santos

“Vai ser retirado da pauta o pedido da criação da Comissão Especial e vamos apresentar um requerimento solicitando informações, queremos saber o nome de todos que ocupam o cargo de diretor, vice e coordenador, assim como suas qualificações. Se verificarmos alguma irregularidade na contratação, e se houver necessidade, abriremos uma Comissão”, explicou Félix.

A denuncia de que há pessoas não capacitadas ocupando cargos de coordenadores e diretores do Programa de Atendimento a Criança (PAC), partiu de munícipes durante uso da tribuna popular na sessão do dia 12 de junho. Ainda de acordo com a denúncia, alguns desses cargos são ocupados por indicação política, são livre nomeados.

“Os pais estão deixando os alunos nas mãos de pessoas alheias a educação”, disse Antônio Carlos Sousa Santos, professor com formação em pedagogia. A vereadora Fausta Leite retirou a assinatura do projeto original. “Eu retirei porque um dos diretores citados na denúncia disse que tem a qualificação e que na próxima terça-feira vai apresentar a documentação”, comentou.

Sousa Santos afirma que essa prática é ilegal, e um profissional sem a devida capacitação prejudica todo o currículo pedagógico das crianças.

 “Essa prática é ilegal, é crime. Como um diretor, vice ou coordenador vai agir com uma criança com dificuldade de aprendizagem se ele não temas técnicas necessárias? Esses profissionais, além de terem formação em pedagogia, também precisam ter cinco anos de experiência em sala de aula, caso contrário não pode e não deve ocupar o cargo. Se esta tudo em ordem, que esses profissionais mostrem o diploma de graduação em pedagogia com o espelho d’água.”, questionou Sousa Santos.

 

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