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Tumulto marca 1ª sessão da Câmara após o recesso

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Redação

03/08/2016 00:00
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A sessão desta terça-feira, dia 2, da Câmara de Taboão da Serra, a primeira depois do recesso foi tumultuada. Exaltados, os três munícipes que utilizaram a tribuna popular bateram boca com os vereadores, quando tiveram suas falas interrompidas por terem o tempo determinado pelo regimento interno da Casa, 5 minutos, ultrapassados. O público também se manifestou, fazendo com que a sessão fosse interrompida algumas vezes.

Irritados, os munícipes gritavam questionando o direito de falar, pois estavam, de acordo com eles, na “Casa do povo”. “Estamos em uma democracia, porque que o vereador fala 1hora e o povo 5 minutos? Onde está a democracia? Não é casa dos vereadores, é Casa do povo”, disse o munícipe José Alves Filho.

 | Arquivo

O presidente da Casa, Cido da Yafarma (DEM), esclareceu que “aqui é e sempre será a Casa do povo, porém existe uma lei orgânica, leis que colocam o tempo que cada um vai usar. Vereador aqui tem seu tempo porque foi eleito, é constitucional o tempo dele”.

Os moradores cobraram o término das obras de canalização na região central do município. “Vim cobrar o prefeito Fernando Fernandes (PSDB), mentiroso. Parece o Pinóquio, o nariz deve vai crescer, porque ele falou que entrega a obra dia 30 de abril de 2016, estamos indo para 30 de agosto e a obra não foi concluída e nem será”, criticou o munícipe.

O líder do governo Eduardo Nóbrega (PSDB), saiu em defesa da Casa e do prefeito. “Parabéns presidente pela sua conduta. Democracia é o governo das leis, não é o governo de uma minoria bagunceira que vai vir aqui achando que vai vir aqui no parlamento e fazer o quer. Quer falar aqui uma hora, se candidata […] ganha a eleição e vem aqui falar, se não se contente com 5 minutos”, disparou.

Nóbrega disse que acredita que “a obra vai ter resultado, ser eficaz e diminuir sensivelmente os problemas de enchente daquela região”. Sobre as “ofensas” ao prefeito,  líder do governo questionou  termo utilizado. “Dizer que o prefeito é Pinóquio? Que não vai terminar a obra? Que comparação o senhor quer fazer? […] Pinóquio é colcoar pedra fundamental por toda a cidade e não executar a obra […] Não vamos chamar aqui o prefeito de Pinóquio, quando na verdade, foi o prefeito que mais fez obras na cidade", argumentou.

Ainda durante a sessão uma munícipe, Joselina Maria Rodrigues Garcia, se acorrentou em uma das pilastras do plenário, em protesto a sua expulsão de um movimento de moradia popular. Ela se recusa a sair e permanece acorrentada desde o meio dia, de terça-feira.

Durante a sessão os parlamentares destacaram as convenções que aconteceram no final de semana. Nenhum projeto, indicação ou requerimento foram votados.

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