Taboão da Serra terá Zona Azul em janeiro

As dificuldades constantes em conseguir uma vaga para estacionar nas principais ruas da cidade abrem uma discussão sobre a criação de uma Zona Azul. Aliás, o projeto de Lei já foi votado e aprovado pela Câmara Municipal em 2005, mas até agora não foi posto em prática por motivos burocráticos.

 

Nas cidades vizinhas, como Embu e Itapecerica da Serra, o sistema já funciona há anos e aumentou a oferta de vagas, principalmente nas regiões centrais. O sistema de Zona Azul beneficia principalmente o comércio de rua, uma vez que a rotatividade das vagas acontece a cada uma ou duas horas, dependendo do sistema escolhido.

Foto: Eduardo Toledo

Zona Azul na região central de Itapecerica: modelo a ser seguido por Taboão da Serra

 

De acordo com o Secretário de Trânsito e Transporte, Claudinei Pereira, a Zona Azul deve ser implantada até janeiro de 2010. “Nos próximos dois ou três meses já estaremos implantado o serviço de zona azul nas principais vias da cidade. Começaremos nas áreas de maior concentração de carros, depois em todo o município”, explica.

 

O valor que será cobrado ainda não está decidido, mas não deverá ultrapassar R$ 2,00. “Não será cobrado mais que R$ 2,00, em São Paulo são R$ 3,00 e queremos manter uma proporcionalidade entre as cidades”, afirma Claudinei.

 

Segundo o vereador Valdevan Noventa, autor do projeto de lei, a Zona Azul ainda não foi implantada por divergência de valores e por motivos burocráticos. “Nós queremos um valor menor que o cobrado em São Paulo, esperamos que possamos chegar a um acordo” explica o parlamentar.

No projeto aprovado pela Câmara Municipal e promulgado pelo prefeito Evilásio farias em julho de 2005, estava previsto um estudo para identificar os locais onde seriam criados os bolsões da Zona Azul. A região central, onde se concentram bancos e comércio e o Pirajuçara, são as que mais sofrem com a falta de vagas.

 

“Pra mim é sufoco quando tenho que ir ao banco, muitas vezes o estacionamento está lotado e é preciso dar diversas voltas no quarteirão até achar uma vaga”, diz a dentista Maria Emília Sorelli, que mora no Jd. América.

 

Além do sistema de talão, que é o mais conhecido, outra opção, bem mais moderna, é a instalação do parquímetro, que é um dispositivo eletro-mecânico. Cidades como Campos do Jordão e Guarulhos já implantaram o sistema. Ambos são pagos e tem como objetivo controlar os estacionamentos rotativos em vias públicas e permitir maior oferta de vagas.