SP terá 50 postos para distribuir remédio para gripe A
A nova orientação também garante que qualquer médico, independentemente da unidade de saúde (particular ou pública), pode receitar o medicamento, que será retirado pelo paciente ou representante em um dos cerca de 50 postos que serão implantados em todo o Estado até sexta-feira, 7.
Atualmente, os serviços de saúde que prescrevem o Oseltamivir a pacientes sem necessidade de internação no Estado devem solicitar o medicamento aos serviços de vigilância epidemiológica regionais ou, no caso da cidade de São Paulo, à Secretaria Municipal de Saúde. A mudança descentraliza a distribuição.
Além de pacientes internados com quadros respiratórios graves, o Oseltamivir pode ser prescrito a pacientes grávidas que apresentem síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta e dores musculares, entre outros). Outros pacientes com fatores de risco associados também poderão receber o medicamento. São exemplos crianças menores de dois anos, idosos a partir de 60 anos, imunodeprimidos (em tratamento de câncer, transplantados e HIV, por exemplo), portadores de doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica e pacientes com diabetes que tiverem diagnóstico síndrome gripal.
Em São Paulo, o anti-viral será distribuído em ambulatórios por meio da apresentação de receita e de formulário específico, que será disponibilizado no site da Secretaria nos próximos dias, preenchido e assinado pelo médico do paciente. Seguindo diretriz do Ministério da Saúde, o medicamento somente deverá ser indicado para pacientes que estiverem dentro do prazo de 48 horas da data do início dos sintomas.
Casos
Até terça-feira, 4, a Secretaria confirmou 13 novos óbitos de pacientes infectados pela Influenza A H1N1 no Estado de São Paulo (veja lista abaixo). Os casos estão distribuídos entre a capital, Grande São Paulo, Bauru, Campinas, Santos e Vale do Paraíba. Até o momento, o Estado registrou 50 mortes por conta do vírus.