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Servidores em greve cobram posição sobre requerimento da base governista

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Redação

07/06/2017 00:00
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Um grupo de grevistas da educação de Taboão da Serra esteve presente na Câmara municipal nesta terça-feira, dia 6. A categoria aguarda a resposta do prefeito Fernando Fernandes ao requerimento aprovado por unanimidade pelos vereadores, que solicita estudo sobre a concessão de vale-transporte e reajuste ao funcionalismo.

Duas servidoras usaram na tribuna popular e questionaram contratos milionários como o que a Prefeitura tem com a empresa Planneta Educação. “O contrato com a empresa Planeta Educação, em vigor desde agosto de 2013 até julho de 2018, custa aos cofres públicos R$ 23.984.150 milhões, por ano”, disseram.

Servidores em greve foram até a Câmara Municipal cobrar a resposta do requerimento aprovado pela base | Rose santana

Vereador Moreira (PSD) falou sobre as declarações das educadoras. “Eu não sei por que o governo de Taboão não abre negociação com vocês. Há promessas não cumpridas desde a paralisação de 2013, onde foi prometido vale-transporte até hoje não foi vista pelo prefeito […] A gente como vereador tem que se atentar a isso, tem que saber o que está acontecendo. Onde é investido esse dinheiro?”, questionou o parlamentar.

Sobre a resposta ao requerimento enviado ao governo, o vereador Eduardo Nóbrega (PSDB) questionou a presidência sobre o prazo para a resposta do prefeito e declarou que irá se posicionar sobre o assunto, pois "não é possível permitir que uma categoria fique sem a devida resposta”. “Não é possível a gente fazer vistas grossas pro movimento que está aqui na Casa. Eu tenho um posicionamento muito claro a respeito do tema. Vou me posicionar com base nas respostas que virão”, disse.

A presidente da Casa, vereadora Joice Silva (PTB), garantiu que o prazo ainda não expirou, uma vez que o “ofício foi protocolado dia 29 na Prefeitura de Taboão da Serra”, a partir daí o prefeito tem um prazo de 15 dias para responder. E voltou a falar que o assunto não deve ser tratado com politicagem e sim com responsabilidade.

“Assim que essa resposta chegar, tenho certeza que todos os vereadores vão se manifestar sobre o assunto. Nenhum vereador irá se furtar ao tema em discussão. Por se tratar de um tema muito específico, que não cabe politicagem e sim, transparência e verdade, nós estamos aguardando os prazos regimentais pela Câmara Municipal, com certeza será cobrado do governo municipal o prazo correto para que possamos trazer aos senhores vereadores a resposta e também à população taboanense”, falou Joice Silva.

Os educadores estão em greve há mais de 30 dias, e após algumas tentativas frustradas de conversa com o executivo, o sindicato da categoria entrou deu entrada no dissidio coletivo na Justiça e aguarda julgamento do movimento.

Nesta quarta-feira, dia 7, acontece uma nova assembleia, às 10h no Parque das Hortênsias.

 

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