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Sérgio Vaz é destaque na revista Época desta semana

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Redação

12/03/2009 00:00
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A revista Época desta semana traz em suas páginas uma matéria contando o perfil do poeta Sérgio Vaz. O texto da jornalista Eliane Brum descreve o escritor como “o biscoito fino que veio da massa” e chama a Cooperifa, fundada por Vaz, de “fenômeno cultural que tem levado intelectuais e classe média à periferia”.
 
Essa não é a primeira vez que Sérgio Vaz ganha destaque em uma das revistas mais importantes do país, em 2007, a mesma Época repercutiu a Semana de Arte Moderna da Periferia, um paralelo periférico da mostra realizado em 22 pelos modernistas. Nesta edição, porém, o foco da matéria foi toda voltada para o poeta.

Foto: Marcelo Min

O trabalho de Sérgio Vaz vem ganhando destaque na mídia nacional

 
A reportagem da revista mostra os projetos que são tocados por Sérgio Vaz, como o Sarau da Cooperifa e o Cinema na Laje, que fez sua estreia na semana passada, também no bar do Zé Batidão, na Piraporinha, Zona Sul de São Paulo. “A periferia não tem museu, não tem teatro, não tem cinema. Mas tem boteco. Então transformamos o bar do Zé Batidão em centro cultural”, disse Vaz.
 
O escritor Marcelino Freire, vencedor do Prêmio Jabuti, disse que Sérgio Vaz é artista que vive visceralmente a sua poesia. “Quem estudar a história da literatura brasileira hoje precisa dividir entre antes e depois de Sérgio Vaz”, sentenciou. Outra que entra no coro a favor de Vaz é a crítica literária Heloisa Buarque de Hollanda. “Sérgio Vaz e a Cooperifa democratizaram o uso da palavra, numa operação política brilhante”.
 
Morador de Taboão da Serra, Sérgio Vaz iniciou em 2.001 o projeto embrião do que viria ser a Cooperifa nos dias de hoje aqui na cidade. Em uma fábrica abandona, próximo ao Shopping e as margens da Régis Bittencourt, o poeta realizou o primeiro evento com a chancela da grife Cooperifa. De lá pra cá não parou mais.
 
Nesta quarta-feira, em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, Sérgio Vaz promoveu no Sarau da Cooperifa o “ajoelhaço”, quando todos os homens, de joelho, pedem perdão as suas mulheres por todas as mancadas.

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