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Sem bombeiros, cidade tem dois incêndios na mesma semana

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Redação

05/07/2012 00:00
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Dois incêndios em menos de 48 horas fizeram com que a necessidade de Taboão da Serra ter sua sede do Corpo de bombeiros ficasse ainda mais evidente. Na tarde de terça-feira, um terreno no Parque Pinheiros e na madrugada de quarta-feira, dia 4, uma fábrica de reciclagem de papel, no Jardim Clementino pegaram fogo.

Nos dois casos, apesar do susto não houve vítimas, mas o socorro teve que vir de fora. Cerca de 10 viaturas do Corpo de Bombeiros de Embu das Artes, Osasco, Itapecerica da Serra e Barueri atenderam a ocorrência da fábrica de papel, na altura do número 350 da avenida Kizaemon Takeuti. Foram cerca de cinco horas de trabalho para conter as chamas que começaram por volta das 23 horas.

Foto: Thiago Neme | Gazeta SP

Bombeiros trabalham em fábrica de papel reciclado no Jd. Clementino

A Defesa Civil de Itapecerica da Serra cedeu um retroescavadeira para que o material pudesse ser remexido, facilitando o trabalho dos bombeiros. A ocorrência contou ainda com o apoio da Guarda Civil Municipal, Defesa Civil e Secretaria de Trânsito. No incêndio de terça-feira, um caminhão pipa da Defesa Civil de Taboão da Serra foi usado para combater as chamas enquanto os bombeiros não chegavam.

Histórico

Grandes incêndios tem sido notícia corriqueira na cidade. Em dezembro de 2011, uma lavanderia industrial que funciona na avenida Francisco D´Amico, altura do nº 200, no Pirajuçara, foi totalmente destruída pelas chamas.

Em agosto também do ano passado, outra empresa, a Old Flex, na divisa entre Embu das Artes e Taboão da Serra foi consumida pelas chamas e a consequência do incêndio chegou a afetar o córrego próximo á empresa, pois produtos químicos foram lançados no meio ambiente. Esses são só os últimos casos registrados.

Cidade sofre sem Corpo de Bombeiros

Desde 2007, a Prefeitura de Taboão da Serra disponibilizou terreno para a construção de um Corpo de Bombeiros na cidade. Passados cinco anos de negociações entre a Corporação e a Associação das Indústrias da Região Sudoeste da Grande São Paulo (AISSP), os taboanenses ainda não contam com o serviço.

O projeto enviado pela prefeitura, e que não chegou a ser votado, previa que comércios pagassem 60 centavos por metro quadrado, a indústria, 50 centavos e os prestadores de serviço, 40 centavos. Um comércio que funciona em um prédio de 100 metros quadrados, por exemplo, pagaria R$ 60 por ano de taxa do Corpo de Bombeiros.

 

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