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Secretário diz que restrição diminuiu em 47% a circulação de caminhões

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Redação

07/12/2010 00:00
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O secretário de Transporte e Mobilidade Urbana de Taboão da Serra, Claudinei Pereira, comemorou a redução do número de caminhões que circularam pela cidade no primeiro dia de restrição a esse tipo de veículos. Segundo o ele, a diminuição de caminhões nas vias taboanense chegou a 47% em comparação a semana passada.
 
Claudinei disse em entrevista por telefone que a restrição atingiu seu principal objetivo. “Essa medida fez com que os caminhões que estavam usando Taboão da Serra como rota alternativa deixassem de circular pelas ruas da nossa cidade. Tivemos poucos congestionamentos no dia de hoje [segunda-feira]”.

Foto: Ricardo Vaz | Divulgação

Caminhões não poderão circular pelas ruas de Taboão da Serra 

 
O secretário também afirmou que a medida da prefeitura na vai prejudicar os caminhoneiros e empresas da cidade. “Já estamos fazendo um cadastramento dos veículos locais para permitir o tráfego desses veículos que fazem parte da nossa frota”, disse. O cadastramento deve ser feito através do site da prefeitura.
 
Alguns caminhoneiros foram surpreendidos pela medida. “Não sabia dessa proibição, não temos mais como circular por lugar nenhum”, disse Américo dos Santos, motorista de um caminhão que fazia o trajeto pela avenida Paulo Ayres. A restrição aos veículos pesados vale para todas as ruas da cidade de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h e aos sábados, das 10h às 14h.
 
A reportagem do Portal O Taboanense constatou que nenhum caminhão foi multado nesta segunda-feira, dia 6. As medidas tomadas pelos agentes de trânsito foram mais explicativas do que punitivas. “Não queremos ser intransigentes, estamos informando sobre a restrição e o motivo da medida”.
 
Segundo o prefeito de Taboão da Serra, Dr. Evilásio Farias, o município está sofrendo um desgaste muito grande da malha viária e um aumento significativo da frota com a chegada desses veículos em Taboão. “Não podemos apenas cruzar o braço e deixar como está. Vamos tomar atitudes, baseados na lei, que nos de subsídio de limitar o acesso desses caminhões dentro da nossa cidade. Mas, nada que prejudique a vida dos caminhoneiros como foi feito em São Paulo”.

 

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