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Sabesp admite que poderá faltar água em SP se não chover

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Redação

16/10/2014 00:00
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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo admitiu pela primeira vez que se não chover nos próximos dias em São Paulo poderá faltar água. A declaração foi feita pela presidente da Sabesp, Dilma Pena, durante depoimento na comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Câmara Municipal da capital, nesta quarta-feira, dia 15. 

Ela admitiu que São Paulo passa “por uma grave crise” e que, a primeira cota de volume morto do Sistema Cantareira pode acabar em novembro, levando à falta d'água. A reserva técnica ou volume morto é o volume que está abaixo do nível mínimo da estrutura de captação de água nas represas. “Temos disponibilidade suficiente para atender à população nesse regime até meados de novembro”, disse.

Sistema Cantareira opera hoje com apenas 4,3% de capacidade | Divulgação Sabesp

O Sistema Cantareira, um dos mais afetados pela estiagem, responde pelo abastecimento de água para 9 milhões de pessoas na capital e na região metropolitana de São Paulo, opera com 4,3% de sua capacidade.
Apesar de a Sabesp negar, o racionamento já acontece, pelo menos é o que relatam moradores de Taboão da Serra que sofrem com os cortes no abastecimento diariamente.

“Aqui no meu bairro todos os dias acaba a água, já comprei uma caixa extra. Tenho um bebê de três meses e duas crianças, não posso nem pensar em ficar sem água”, fala Maria Isabel Franco, moradora do Jd. Freitas Júnior em Taboão.

A mesma situação se repete no Jd. Santa Cruz, também em Taboão, como comenta a aposentada Francisca Jerusa Freitas. “Todo santo dia a gente fica sem água. As louças e roupas se acumulam na pia e no tanque. Não sei como vai ser quando chegar o verão, minha casa já está cheia de baldes, relata.

Com informações da Agência Brasil

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