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Rodoanel, a obra que abraça São Paulo

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Redação

31/03/2010 00:00
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Agilizar e reordenar o tráfego oriundo de outros Estados e da RMSP, responsável pela geração de cerca de 56% da riqueza produzida no Estado, são os principais objetivos do Rodoanel. Somente o  quadrilátero formado por Sorocaba, Campinas, São José dos Campos e Santos – denominada macrometrópole – gera em torno de 75% da riqueza produzida anualmente no Estado de São Paulo.

Com o intuito de melhorar esse gargalo, o Rodoanel passa a ser a principal via de contorno da RMSP, interligando o sistema viário metropolitano aos eixos regionais. Com ele, algumas medidas pontuais – para reorganizar o tráfego de São Paulo como um todo – já são realidade: desvio do tráfego de passagem do centro urbano, principalmente o de caminhões; redução do uso das marginais Tietê e Pinheiros e avenida dos Bandeirantes como alternativa obrigatória de tráfego; melhor ligação entre os municípios da RMSP e macrometropolitana, sem a necessidade de uso dos principais corredores da capital; otimização do transporte de cargas e de passageiros com a reordenação do sistema viário; desenvolvimento econômico, com a aproximação dos centros de produção e consumo e redução dos custos relativos de transporte.

Foto: Sérgio Cardoso

Viaduto do trecho Sul do Rodoanel

Esses resultados só podem ser alcançados porque o que difere o Rodoanel de outros grandes corredores, como as marginais e Jacu-Pêssego, é sua classificação como rodovia classe "0", sem acessos aos municípios, apenas às grandes rodovias e com velocidade diretriz de 100 km/h para veículos leves e 80km/h para veículos pesados. Confira as ações de tecnologia e segurança do Trecho Sul.

O Trecho Sul tem três faixas em cada sentido da Régis até Imigrantes e quatro da rodovia Imigrantes até a Anchieta. Cada faixa tem 3,60 metros de largura. Há também uma faixa de segurança de um metro e acostamentos de 3 metros e um canteiro central gramado de 11 metros de largura. No total, foram 348 mil metros cúbicos de concreto moldado, 458 mil metros cúbicos de pavimento de concreto, 380 mil metros cúbicos de areia, outros 327 mil metros cúbicos de material betuminoso, além de 540 mil metros cúbicos de pedras. Para se ter uma idéia desses números gigantescos, o volume de material betuminoso seria suficiente para encher 23.240 caminhões com capacidade para 14 mil metros cúbicos e, o volume de pedras, 38.780 caminhões do mesmo tamanho.
 

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