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Régis Bittencourt completa 56 anos nesta terça-feira, dia 24

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Redação

24/01/2017 00:00
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A rodovia Régis Bittencourt completa 56 anos nesta terça-feira, dia 24. Desde a sua inauguração, em 1961, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, a estrada que liga São Paulo ao Sul do país foi sinônimo de progresso, riqueza e tragédias. A rodovia mudou radicalmente a história de Taboão e se tornou símbolo de uma região que cresceu às margens da estrada.

Nesses 56 anos, a Régis Bittencourt ganhou a administração da empresa a Autopista Régis Bittencourt que é a responsável pelos 402,6 quilômetros da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que liga as cidades de São Paulo (SP) e Curitiba (PR). A concessionária implantou melhorias e iniciou a cobrança de pedágio. Em meio a atual discussão da municipalização do trecho taboanense da rodovia, os motoristas convivem quase que diariamente com alagamentos em diversos pontos na cidade.

Rodovia Régis Bittencourt na década de 70, no Centro de Taboão da Serra | Arquivo do Portal O Taboanense

Quando a rodovia Régis Bittencourt foi oficialmente inaugurada, Taboão da Serra estava prestes a completar dois anos de emancipação. A vida bucólica do novo município seria mudada radicalmente para sempre. A estrada rasgou a cidade ao meio, dividiu em duas partes a mesma população e trouxe problemas e pujança a Taboão da Serra.

Nesses quase 58 anos de Taboão da Serra, nenhuma obra foi tão significativa para a história da cidade quanto a Régis Bittencourt. A cidade se moldou ao seu contorno e hoje, com mais 275 mil habitantes, os transtornos de uma movimentada estrada fazem parte da vida e do cotidiano de todo taboanense.  

O ex-governador Mário Covas, disse certa vez, que Taboão da Serra estava na melhor “esquina” do Brasil, referência a sua posição estratégica como Portal do Mercosul e próximo ao futuro Rodoanel (que anos depois levaria o seu nome). E foi essa posição privilegiada que trouxe inúmeras indústrias e empresas para a cidade, principalmente nas décadas de 70 e 80.

Mas se por um lado a Régis Bittencourt foi o grande empuxo para o progresso taboanense, por outro trouxe diversos problemas. O tráfego intenso de caminhões, a poluição, os alagamentos nas pistas, acidentes, mortes e o trânsito caótico transformaram a convivência entre os moradores e a rodovia um tanto difícil.

Para muitos, a Régis Bittencourt é a espinha dorsal da cidade, que desenha em suas curvas o traçado que ajudou a construir Taboão da Serra, seus bairros, indústrias e comércios. A verdade é que o pequeno trecho, de aproximadamente seis quilômetros, que corta Taboão da Serra é um dos trechos mais movimentados do Estado de São Paulo.

A Régis Bittencourt é também um dos símbolos que une outras quatro cidades da região: Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Juquitiba e São Lourenço, são todas interligadas apenas pela rodovia. Mas nenhum outro município da região tem a característica tão presente da Régis Bittencourt como Taboão.

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