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Região central foi a mais atingida pela enchente

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Redação

27/10/2009 00:00
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A avenida Getúlio Vargas, na confluência dos córregos Poá e Pirajuçara, mais uma vez foi palco de uma tragédia. A tempestade que caiu forte por mais de duas horas foi suficiente para transbordas os rios, encher o piscinão e deixar os comércios e casas do local embaixo de quase dois metros de água e muita lama.
Outras quatro ruas da regiao central foram atingidas pelas cheias. Nem mesmo o novo quartel da Polícia Militar, na rua José Soares de Azevedo, escapou. Apesar da coragem dos policiais militares que arriscaram suas vidas para tentar salvar todas as viaturas, pelo menos duas acabaram atingidas pela enchente.

Foto: Eduardo Toledo

Casa de Umbanda atingida pela enchente na av. Getúlio Vargas: prejuízo de R$ 30 mil
Veja galeria de imagens da tragédia que abalou Taboão da Serra

“A água subiu muito rápido, não tinha nada e em menos de 10 minutos ela já estava na altura da minha cintura”, disse a moradora Maria Terezinha, da rua Santa Luzia. Na região, pelo menos 35 carros foram tomados pela água e mais de 140 casas atingidas. Uma família ficou presa e precisou ser retirada por ajuda de um bote do Corpo de Bombeiros.
“Foi um pânico só, muita gente gritando, crianças chorando e a gente só tentava salvar as os eletrodomésticos”, disse Renato Dias, morador da Rua Thereza Maria Luizetto. Para o comerciante Wagner, dono de uma Casa de Umbanda, a noite seria de muito trabalho. “Perdi pelo menos 30 mil reais de mercadoria, nem sei por onde vamos começar”.
Um templo de umbanda, que também funciona na av. Getúlio Vargas, foi muito atingido. Segundo o responsável pelo local, Cláudio Rodrigues, o maior prejuízo foram as imagens de santos que tinham mais de 30 anos. “Isso não tem recuperação”, lamenta. A moradora Cláudia Cristina Soares, disse que perdeu duas televisões, sofás, colchões e a geladeira. “Minha casa tem comporta, mas a água foi tanta que rompeu tudo”.
A força da água foi tão forte que arrancou o asfalto da av. Getúlio Vargas. Na rua Maria Thereza Luizetto, as grades de proteção do córrego Poá foram arrancadas.  A Defesa Civil começou a trabalhar logo que a água abaixou. Pelo menos 60 homens estavam no local auxiliando na limpeza.
A praça Nicola Vivilechio também foi atingida pela enchente. As ruas no seu entorno ficaram tomadas pela água e os carros e ônibus buscavam alternativas para escapar do enorme congestionamento que se formou em todo Jd. Bontempo. Na alça de acesso do condomínio Vida Nova, próximo a Régis Bittencourt, um ernorme ponto de alagamento obrigou motoristas a trafegarem na contramão para conseguirem sair do congestionamento que se formou no local.
O Intercap, também na região central da cidade, foi bastante atingido pela chuva. O córrego Poá transbordou atingindo casas e comércios.

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