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Rapper morto em chacina foi enterrado em Embu das Artes

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Redação

07/01/2013 00:00
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Por Igor Carvalho, da Rede Brasil Atual

Passava das 14h quando Laércio de Souza Lima, o DJ Lah, de 33 anos, foi enterrado em Embu das Artes, no cemitério dos Jesuítas. O músico foi uma das sete vítimas da primeira chacina do ano, no Campo Limpo, zona sul da cidade.

Familiares não quiseram falar com a imprensa, apenas o DJ San Mix, produtor do grupo Conexão do Morro, do qual o DJ Lah fazia parte, e amigo da vítima. Mix aproveitou para desmentir o boato de que o músico teria gravado o vídeo que flagrou a execução de um servente por policiais militares. “Esse negócio dele ter feito a gravação é mentira, o Lah estava no lugar errado e na hora errada”.

Foto: Reprodução | Rap Nacional

Dj Lah era um dos rappers mais conhecidos no meio musical de São Paulo

O boato ganhou força quando Luíz Maurício Blazeck, delegado-geral da Polícia Civil, disse que o DJ era o possível alvo da chacina, pois se colocava como um dos autores do vídeo. “Ele era uma pessoa que tinha notoriedade local e poderia alegar que ele seria um dos responsáveis por aquilo”, afirmou.

O bar em que ocorreu a chacina fica de frente para a casa onde o servente Paulo Batista do Nascimento foi executado por cinco policiais, em novembro de 2012. Uma moradora, que preferiu não se identificar, alegou que o medo prevalece no bairro. “Tinha parado essa palhaçada de chacinas, né? Agora isso de novo. A gente fica trancado em casa e nem sai muito tarde, as ruas estão desertas, desde sexta. Essa rua está amaldiçoada.”

Mais dois foram enterrados

Também no Embu das Artes, no cemitério Jardim da Paz, mas pela manhã, às 9h30, foram enterradas outras duas vítimas da chacina: Ricardo Genoino da Silva e Almando Salgado dos Santos Júnior.

Ainda no cemitério Jardim da Paz, estavam programados os enterros de outras duas vítimas, Edilson Lima Pereira Santos e João batista Pereira de Almeida. Porém, até o fechamento dessa matéria os corpos ainda não haviam sido sepultados.
 

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