PS Antena terá sete leitos de UTI após reforma
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A ampla reforma no PS Antena começou há mais de 10 dias. Entre as novidades que serão implantadas pela prefeitura de Taboão da Serra está a criação de sete leitos de UTI, fato inédito em toda a região. Com a criação do setor, o Antena passará a ter 12 leitos de alta complexidade. “Esses leitos serão uma conquista muito grande, é um investimento pesado em equipamentos e profissionais, mas esse é um déficit que temos”, disse o prefeito Fernando Fernandes.
Para a secretária de saúde, Dra. Raquel Zaicanner, a proposta do prefeito Fernando Fernandes em criar os leitos de UTI é uma grande e bem-vinda ousadia. “Esses são leitos importantes, é uma das maiores necessidade hoje da saúde. Manter a UTI é caro, mas necessário. Teremos condições de internar pacientes que aguardam casos cirúrgicos”, afirmou.
Foto: Ricardo Vaz
Prefeitura já iniciou a reforma do teto do Antena e irá mudar toda a estrutura do local
A primeira fase da reforma já está em curso e prevê obras estruturais, como a reforma do telhado, da parte elétrica e hidráulica do prédio. A segunda fase é mais complexa, salas serão mexidas, paredes quebradas e consultórios ampliados. A maternidade irá mudar de local, ganhando uma recepção própria, melhorando o atendimento para a família e o recém-nascido.
“O Antena estava completamente deteriorado, a infraestrutura dele está muito ruim, vamos fazer uma reforma geral, que melhora o fluxo dos pacientes, o fluxo sanitário, que diminui o risco de infecção. Teremos um ar mais humano, quem vai para o PS já vai angustiado, se ela chegar em um lugar com melhor ambientação, onde ela se sinta mais bem tratada, isso dá uma condição de recuperação da saúde bem melhor”, garante a secretária Raquel Zaicaner.
Para o prefeito Fernando Fernandes, a missão dentro da saúde é muito maior do que se imagina. “Precisamos reconstruir a saúde, as nossas unidades estão em estado de conservação muito ruim, muitos médicos deixaram Taboão da Serra que pagava pouco e os fornecedores de remédios não queriam nem mesmo vender para nós, com medo de novos calotes. Tivemos que recomeçar tudo do zero”, afirma.