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Protetores pedem justiça para o caso Holocausto da Moóca

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Redação

29/02/2016 00:00
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Mais um caso de maus tratos que ganhou repercussão nacional e ficou conhecido como “Holocausto da Moóca”, ainda não teve um desfecho favorável para todos que aguardam a condenação das acumuladoras que mantiveram durante anos sob suas tutelas dezenas de animais que sofreram maus tratos.

Para quem não se lembra, no dia 06 de fevereiro, um grupo de protetores resgatou mais de 20 cães que estavam numa casa no bairro da Moóca, na capital paulista. Segundo informações prestadas pelos protetores responsáveis na página do facebook que fala sobre o incidente, uma idosa acumuladora, tinha em sua casa cerca de 30 cães aprisionados em caixas e gaiolas, acomodados em quartos escuros, sem ventilação, com milhões de baratas e escorpiões vivendo na mais profunda sujeira. Sem água limpa, sem comida, doentes, mutilados, espancados, alguns desfigurados, sem a menor assistência veterinária, sofrendo de dor, medo e tudo de pior que um animal pode sentir. Baratas subindo por seus corpos, invadindo seus potes de comidas, afogadas nos potes de água.

Um grupo de protetores resgatou mais de 20 cães que sofriam maus tratos em uma casa no bairro da Moóca (SP) | Cynthia Gonçalves

Além do horror relatado acima, ainda foram  localizados animais mortos enterrados na garagem e em vasos de planta. Alguns corpos haviam sido enterrados recentemente e outros estavam em estado avançado de decomposição. Há suspeitas de que a idosa tenha outros cães sob sua guarda em outros locais.

No dia 21 do mesmo mês, dezenas de manifestantes, na sua maioria protetores individuais, voltaram ao local para pedir justiça e a condenação da idosa Mércia, que manteve os cães sob sua tutela com requinte de crueldade.

“O cheiro continua horrível, provavelmente há outros animais enterrados dentro desta casa maldita. Estamos contribuindo da maneira que é possível com o poder público, e faremos o barulho que for necessário para que a justiça seja feita”, disse uma das protetoras que preferiu não se identificar.

Quem puder ajudar com a “Vakinha” que está sendo arrecada para cobrir os gastos dos resgatados basta clicar no link e fazer a sua doação. 

Acesse a página no Facebook para saber mais sobre o caso.

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