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Projeto quer evitar poluição visual nas eleições de Taboão
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27/02/2008
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cidade
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O vereador Paulo Felix é autor de um projeto de lei que pretende proibir a propaganda política em muros e fachadas residenciais, comerciais e industriais da cidade nos 180 dias que antecedem as eleições municipais. O parlamentar sustenta que a prática eleva a níveis intoleráveis a poluição visual na cidade, além de ocasionar ampla disputa entre os candidatos por esses espaços.
Ele argumenta também que a proibição da pintura em muros e fachadas possibilitará uma eleição mais limpa, democrática e justa, permitindo aos candidatos com menor poder financeiro de participar da disputa em condições de igualdade com os demais.
“Na última eleição tivemos uma disputa enorme por muros e fachadas. Em alguns casos enquanto a equipe de um candidato estava pintando um muro chegava a equipe de outro alegando que também tinha autorização para usar o local”, contou o vereador. Paulo Felix disse que pretende submeter a proposta à diversos setores sociedade civil. Para ele a medida tornará a eleição na cidade mais limpa.
Logo depois que o vereador apresentou a proposta na Tribuna da Câmara, o presidente da Casa José Luiz Elói deixou a presidência dos trabalhos para se declarar contrário ao projeto. Ele antecipou que é contra a proibição dos muros e fachadas já que estes espaços comumente são usados por vereadores.
“Sou a favor da propaganda no muro. Esse espaço normalmente é usado pelos vereadores e pelos candidatos nos bairros”, esclareceu.
Ele lembra que passado o período eleitoral o candidato que pintou os muros é responsável pela sua pintura. O presidente também enfatizou que o uso de muros e fachadas só pode ocorrer mediante a autorização do proprietário.
No fim do seu pronunciamento ele desejou boa sorte a todos os pré-candidatos que participavam e assistiam à sessão desta terça-feira.
O projeto ainda não foi submetido a apreciação do plenário, mas promete render um bom debate, já que parte dos vereadores parece concordar com a iniciativa, enquanto a outra parte defende que ela trará prejuízos para uma parte dos candidatos.
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