Projeto do vereador Elói cria Semana de Combate a Pressão Arterial

Um projeto do presidente da Câmara Municipal, vereador Elói, cria em Taboão da Serra a Semana de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial. Segundo dados divulgados nesta semana pelo Ministério da Saúde, a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial cresceu de 21,5%, em 2006, para 24,4%, em 2009.

Para o vereador Elói, o Poder Público precisa criar mecanismos para informar a população dos riscos e perigos que a hipertensão causa. “A prevenção ainda é o melhor remédio no tratamento dessa doença que muitas vezes é invisível, mas muito perigosa”, lembra Elói.

Foto: Rose Santana | Arquivo do Portal O Taboanense

Vereador Elói, que apresentou o projeto para o combate da hipertensão

Pelo projeto apresentado pelo vereador Elói, a Semana de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial acontecerá uma vez por ano, sempre na terceira semana do mês de abril. A campanha será executada nas unidades de atendimento da rede municipal de saúde, nas UBS e escolas municipais.

O dia 26 de abril fica escolhido com o Dia Municipal de Combate a Hipertensão Arterial, onde serão realizados eventos e palestras alertando para o risco de uma alimentação inadequada e do sedentarismo, que são aliados das doenças cardiovasculares. “Nossa ideia é assegurar a participação da sociedade civil e de empresas privadas nessas ações que serão desenvolvidas durante a semana”, garante Elói.

A doença

 

A hipertensão é uma inimiga silenciosa da saúde porque não tem sintomas. Por isso, as pessoas devem medir regularmente a pressão e checar se ela está dentro da média, que é de 12 por 8. Apesar de não ter cura, a doença tem tratamento e pode ser controlada por medicamentos oferecidos na rede pública.

 

Segundo a pesquisa do Ministério da Saúde, o percentual de hipertensos não passa de 14% na população até os 34 anos. Dos 35 aos 44 anos, a proporção sobe para 20,9%. O índice salta para 34,5%, dos 45 aos 54, e para 50,4%, dos 55 aos 64 anos. Esse aumento na ocorrência da doença, de acordo com a idade, é resultado de padrões alimentares e de atividade física ao longo da vida, além de fatores genéticos, estresse e outros determinantes.