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Professores estaduais continuam em greve: 54% das escolas na região

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Redação

24/03/2010 00:00
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Há mais de 15 dias os professores estaduais estão em greve. Segundo Apeoesp, o sindicato dos professores, a adesão passa de 60% em todo o estado. Para o governador José Serra, esse número não passa de 1%. Nas cidades de Taboão da Serra, Embu, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, São Lourenço e Juquitiba o índice de professores que aderiram à greve é de 54%, segundo levantamento da sub-sede regional.

De acordo com a Apeoesp, na última manifestação na avenida Paulista, dia 19, mais de 40 mil professores estavam presentes no protesto. “Se fôssemos considerar como verdadeira a falácia de Paulo Renato, significa que apenas 2.300 professores aderiram à greve no estado. Ninguém em sã consciência pode levar a sério os números apresentados por Paulo Renato, que servem apenas para fazer de conta que não existe greve e assim se negar abrir negociações com a categoria”, diz o informe da subsede da Apeoesp de Taboão da Serra.

Foto: Eduardo Toledo

Corredores vazios na escola estadual Domingos Mignoni, no centro de Taboão

Na próxima quinta-feira, 25, haverá uma assembléia regional em Taboão da Serra às 10 horas. O ponto de encontro será na Praça Nicola Vivilechio, Largo do Taboão e seguir em passeata, pela Rodovia Régis Bittencourt até a EE Wandick de Freitas, o evento será encerrado com uma aula pública.

” Na sexta-feira, 26 de março, a idéia é organizar uma grande passeata até o Palácio do governo (Morumbi) seguindo pela Avenida Francisco Morato, onde ocorrerá a Assembléia Estadual. Sugerimos aos professores (as) que venham de preto e tragam caixões de papelão para organizarmos um grande funeral de Serra e Paulo Renato”, o secretário.

A concentração será ao meio dia na sub-sede Taboão, a assembléia geral será às 14 horas, segundo a Apeoesp a idéia é que todos os ônibus vindos dos diferentes municípios e escolas se concentrem na subsede para saírem em passeata por volta das 12h30.

“O percurso é um pouco longo, mais ou menos uma hora de caminhada, mas é necessário para dar a visibilidade para a nossa luta”, finaliza.

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