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Professora desaparecida é encontrada morta no Embu

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Redação

14/08/2009 00:00
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A professora da rede municipal de Taboão da Serra, Roseli Passos, desaparecida desde o último dia 7, foi encontrada morta no bairro Tomé, na divisa entre Embu das Artes e Cotia. O corpo da vítima, achado por um morador nesta quinta-feira, dia 13, estava em uma vala, próximo a um pesqueiro.
Na manhã desta quinta-feira, dia 13, o ex-namorado da professora, Luiz Carlos, principal suspeito de ter cometido o crime, teve sua prisão preventiva decretada. Ele passou por exames de corpo de delito e está preso na delegacia de Taboão da Serra.
De acordo com parentes da vítima, ela vinha recebendo constantes ameaças de morte do ex-namorado. No período em que estavam juntos, ele batia frequentemente na professora. “A gente pedia que ela largasse ele, ele era muito violento, un canalha”, disse uma prima.
A polícia não revela detalhes do crime, mas a reportagem conseguiu apurar que o corpo da professora foi encontrado em estado de putrefação, o que indica que ela foi morta logo em seguida ao seu desaparecimento. Outra informação, não confirmada pela polícia, é que a vítima apresentava marcas de esganadura no pescoço.
O carro da vítima foi localizado dois dias depois do seu desaparecimento, abandonado próximo ao Jd. Leme. Outro detalhe é que durante o período em que a vítima estava desaparecida, pelo menos um saque de R$ 1.500 foi feito na sua conta corrente e outro de R$ 500 da poupança.
O carro da professora, uma Palio Weekend, foi encontrada dois dias depois do seu desaparecimento  em uma rua no Jd. Leme, a menos de de 200 metros da casa do ex-namorado.
Segundo professor Franco, amigo de Roseli, que estudou com ela na Escola Lúcia de Castro Bueno, o crime abalou muito os professores de Taboão da Serra. “Estou chocados com o que aconteceu, ela era uma pessoa doce, muito simpática e não merecia um fim triste como esse”, disse.
Roseli foi, durante quatro anos, diretora da escola Papa Capim, ela tinha 43 anos, dois filhos e uma neta. Ela era divorciada e morava em um apartamento na Estrada do São Francisco. Vizinhos da professora estavam perplexos com o a notícia. “É inacreditável que isso tenha acontecido, estamos todos pasmos com o que aconteceu”, disse. A professora foi sepultada nesta sexta-feira, dia 14, no cemitério Valle dos Reis.

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