Prefeitura entrega planilha de custos da Pirajuçara para Movimento
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O prefeito Fernando Fernandes entregou nesta segunda-feira, dia 1º, a planilha de custos apresentada em fevereiro deste ano pela Viação Pirajuçara aos integrantes do movimento Vem Pra Rua Taboão. O documento é usado pela empresa para pedir anualmente o aumento na tarifa dos ônibus Circulares de Taboão da Serra.
A abertura das planilhas foi um dos pedidos feitos pelo movimento na última sexta-feira, dia 28, durante a reunião entre o grupo e o prefeito Fernando Fernandes. Pela internet, os líderes do movimento comemoraram o recebimento do documento e devem fazer um estudo para calcular os custos alegados pela Pirajuçara e compará-los com o preço da tarifa.
Foto: Reprodução | Amanda Conde
Planilha entregue pela prefeitura e postada, em partes, no Facebook pelo Movimento
Em janeiro de 2012, o ex-prefeito Evilásio Farias havia aumentado a tarifa na cidade, passando de R$ 2,70 para R$ 3. Em dezembro, antes de deixar o governo, Evilásio autorizou um novo aumento, passando a passagem para R$ 3,30. Ao assumir o governo em janeiro, Fernandes revogou o segundo aumento, alegando que o contrato não prevê dois aumentos no mesmo ano.
A viação Pirajuçara entrou em fevereiro com um novo pedido de aumento, justificando a necessidade do reajuste, uma vez que os insumos, combustível, manutenção e folha de pagamento teriam aumentado. Em entrevista ao Portal O Taboanense, Fernandes garantiu que não irá aumentar a tarifa.
Durante a entrevista realizada no dia 18 de junho, Fernandes afirmou que as empresas pedem o aumento da tarifa quase todos os dias. “As empresas tentam justificar essa necessidade de reajuste. Mas no que depender de mim, a tarifa continua como está, estou convicto que fiz a coisa certa. Quem diz que a passagem vai voltar a aumentar em Taboão da Serra é a oposição, que, inclusive, dizia que eu não teria coragem de baixá-la em janeiro. Erraram duas vezes, eu abaixei e não concedi nenhum aumento, como eles diziam por aí”.
Fernandes disse também como tomou a decisão de revogar o aumento da tarifa em janeiro. “A manutenção desse valor (R$3) faz com que eles se sintam prejudicados, mas eles que procurem a justiça. Eu não estava tão errado quando tomei a atitude de baixar a tarifa em janeiro, veja hoje as manifestações que estão acontecendo. Eu tinha um respaldo legal para tomar a decisão. O contrato diz que eles não podem aumentar a tarifa duas vezes em um ano, isso me deu amparo legal para reduzir a tarifa, mas eu tomaria essa decisão de qualquer jeito, de qualquer forma”.