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Polícia Civil investiga Cooperativas de perueiros

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Redação

08/09/2009 00:00
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Um desfecho mais amargo ainda para a luta do transporte alternativo da cidade.  Depois da derrota na Câmara Municipal, na última sexta-feira, dia 5, os perueiros tiveram uma ingrata surpresa na manhã desta terça-feira, dia 8: a Polícia Civil está investigando as duas Cooperativas da cidade, que juntas possuem cerca de 90 cooperados.

A Polícia Civil não revelou quais denúncias está investigando, mas afirmou que tudo começou através de denúncias anônimas. Na manhã desta terça-feira, dia 8, duas operações envolvendo 75 policiais civis e 16 viaturas pararam o trânsito das peruas. Os policiais cumpriram um mandato de busca e apreensão na sede da Coopertab e da Coopergente.

Foto: Marcello Tripoli

Amaro, da Coopergente: diretores acreditavam em assalto a cooperativa

Na Coopertab, que funciona no Jd. Saint Moritz, os policiais verificaram os documentos dos motoristas, lacraram uma bomba que abastecia os micro-ônibus, levaram documentos, passes, dinheiros, além de computadores. A ação aconteceu por volta das 6h30, conforme noticiou com exclusividade o Portal O Taboanense.

Outro grupo da Polícia Civil também foi até a sede da Coopergente, na Kizaemon Takeuti, no Pirajuçara. Como o local estava fechado, os policiais invadiram o prédio e apreenderam documentos, passes, dinheiros e também quatro computadores. “Assim que eu cheguei pensei que tivessemos sido assaltados, estava tudo no chão”, disse Amaro, um dos diretores da cooperativa.

Com receio da operação, muitos perueiros deixaram de circular durante a manhã. A frota só voltou a rua por volta das 9h40. “Ninguém sabia o que estava acontecendo, a gente pensou que fosse por causa da lei que foi alterada na sexta-feira, mas parece que essa ação não tem nada haver com a legislação”, disse um perueiro que pediu anonimato.

O advogado da Coopertab, Khaled Ali Fares, disse que a Polícia Civil cumpriu uma ordem judicial e que não viu nenhum abuso de autoridade na ação. Khaled ainda aguardava por mais informações na Delegacia Seccional.

A Coopergente preferiu não se manifestar, até o momento que a reportagem do Portal O Taboanense estava na sede da Cooperativa, o caso era tratado pelos diretores como um assalto. Eles foram informados pelo jornalista do site sobre a operação da Polícia. “Vamos procurar nosso advogado e ir para a Seccional, não sabemos o que está acontecendo ainda”, disse Amaro.

A Polícia Civil não quis se pronunciar oficialmente.

 

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